«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A Guerra dos Tronos GEORGE R. R. MARTIN



A Guerra dos Tronos

GEORGE R. R. MARTIN

Saga/Série: Crónicas de Gelo e Fogo  Nº: 1
Data 1ª Edição: 19/09/2007
ISBN: 9789896370107

Sinopse
O primeiro volume de As Crónicas de Gelo e Fogo, a melhor série de fantasia da actualidade. 
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha: uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal: a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia! Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo. Uma galeria de personagens brilhantes dá vida a esta saga. Entre eles estão o anão Tyrion, a ovelha negra do clã Lannister; John Snow, um bastardo de Eddard Stark que, ao ser rejeitado pela madrasta, decide juntar-se à Patrulha da Noite, uma legião encarregue de guardar uma imensa muralha de gelo a norte, para lá da qual cresce uma assustadora ameaça sobrenatural ao reino. E ainda a princesa Daenerys Targaryen, da dinastia que reinou antes de Robert Baratheon, que pretende ressuscitar os dragões do passado e, com eles, recuperar o trono, custe o que custar.  

sábado, 14 de outubro de 2017

D. Manuel I E A Epopeia dos Descobrimentos - Mário Domingues

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D. Manuel I E A Epopeia dos Descobrimentos
 Mário Domingues
Evocação Histórica - Série Lusiada 
Lisboa, Romano Torres, 1960

Evocação histórica de  de D. Manuel e a epopeia dos descobrimentos. 

domingo, 1 de outubro de 2017

O Samurai Negro - João Paulo Oliveira e Costa



O Samurai Negro

Ed. TEMAS & DEBATES 

Sinopse
Com O Samurai Negro, o autor dá início a uma trilogia de romances históricos com o mesmo nome que terá Xogum e Chamas de Nagasáqui como volumes seguintes. Esta é a história de Carlos, um príncipe do Congo, de Pedro, um luso-brasileiro, e de Ana, uma japonesa. Os dois amigos encontram no Japão do século XVI uma civilização diferente, literalmente às avessas, mas que os atrai, especialmente por causa de Ana. Por Nagasáqui correm negócios de todo o mundo, e os jesuítas espalham a religião cristã, sob o olhar apreensivo de Roma, que envia Giuseppe, para decidir o destino do cristianismo no Japão. Piratas cruéis, mercadores gananciosos, mulheres enigmáticas, samurais disciplinados, missionários e espiões, grandes generais e poderosos senhores feudais cruzam-se com crentes de todas as religiões. Vivem-se paixões intensas, ambições e ciúmes, e desejos de vingança numa história que pressente o novo mundo global, que neste caso liga Roma, Lisboa, Pernambuco, o Congo, Goa e Cochim, o Sul da China e todo o Japão.
Classificação: 9/10

sábado, 23 de setembro de 2017

CAMÕES- A Sua Vida e a Sua Época - Mário Domingues



CAMÕES- A Sua Vida e a Sua  Época

Mário Domingues

Evocação Histórica 
Lisboa, Edições Romano Torres, 1968-
Série Lusíada

Mário Domingues nesta evocação histórica  de Camões, conta a vida do poeta,  análise a época em que viveu e a  influência  que os acontecimentos da época e as suas vivências,  tiveram na sua obra. A leitura é agradável, e, ao estilo inconfundível de Mário Domingues, a narrativa tem ritmo, fazendo o leitor virar a página e entrar na história, ou melhor visitar a época em que Camões viveu e acompanhar as duas venturas e desventuras.
MUITO BOM 
Classificação 10/10


sábado, 26 de agosto de 2017

História Alegrede Portugal - Pinheiro Chagas




História Alegre de Portugal

História Alegre de Portugal
de Pinheiro Chagas


Título: História Alegre de Portugal
Autor: Pinheiro Chagas
ISBN: 978-972-48-0705-8
Data da Publicação: 1985

Sinopse
 A narrativa - constituída por dez serões em que João Agualva, mestre-escola aposentado, decide relatar de forma fácil e didáctica a História do País a um grupo de saloios da sua terra, situada entre Belas e o Cacém - tem início antes da independência de Portugal e culmina no reinado de D. Luís, tal como a obra de Pinheiro Chagas. 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Isabel de Aragão - Entre o céu e o inferno - Isabel Stilwell

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Isabel de Aragão - 
Entre o céu e o inferno - A rainha que Portugal imortalizou como Rainha Santa
 Isabel Stilwell
Editora: Manuscrito
 1ª Edição: 
Nº de Páginas: 528

Entre o céu e o inferno. Assim foi a vida de Isabel de Aragão.

Nasceu envolta no saco sagrado, a 11 de fevereiro de 1270, em Saragoça. Cresceu a ouvir histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história que se repetiu ao longo da sua vida… Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto dele governou durante 44 anos. Praticou o bem, tocou em leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara. Da sua lenda fazem parte milagres. 

Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho, o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos. 

Sempre acreditou que a película em que nascera a protegeria de tudo, mas nos últimos tempos de vida sentia-se frágil e vulnerável. E duvidava. Onde falhará como mulher e mãe? 


Comentário

Isabel Stilwell, é sem dúvida uma das melhores escritoras de romances históricos, ou melhor biografias romanceadas de personagens históricas. Consegue com a sua arte para contar estorias, da vida "romanceada" da personagem biografada, no contexto histórico da época, sem desvirtuar os factos históricos, onde  toda a narrativa, mesmo a  ficcionada, se enquadra na história sem nunca a pôr em causa. 
Em, Isabel de Aragão - Entre o céu e o inferno, a Autora dá-nos a conhecer uma "Rainha Santa" de "carne e osso" que foi mãe, mulher, que intervém nas questões políticas do seu tempo, com opinião própria, ao contrário da ideia de mulher submissa e temerosa, - São rosas Senhor, ...são rosas - lutou e empenhou-se na defesa das suas causas e interesses políticos. Não foi só Santa, também foi Rainha, acima de tudo Pessoa.
Classificação: 9,5/10


quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Labirinto dos Espíritos - Carlos Ruiz Zafón






O Labirinto dos Espíritos 
Edição 1ª / 2016
EDITORIAL PLANETA

SINOPSE
Na Barcelona de fins dos anos de 1950, Daniel Sempere já não é aquele menino que descobriu um livro que havia de lhe mudar a vida entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos. O mistério da morte da mãe, Isabella, abriu-lhe um abismo na alma, do qual a mulher Bea e o fiel amigo Fermín tentam salvá-lo.

Quando Daniel acredita que está a um passo de resolver o enigma, uma conjura muito mais profunda e obscura do que jamais poderia imaginar planta a sua rede das entranhas do Regime. É quando aparece Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, para os conduzir ao coração das trevas e revelar a história secreta da família… embora a um preço terrível.

O Labirinto dos Espíritos é uma história eletrizante de paixões, intrigas e aventuras. Através das suas páginas chegaremos ao grande final da saga iniciada com A Sombra do Vento, que alcança aqui toda a sua intensidade, desenhando uma grande homenagem ao mundo dos livros, à arte de narrar histórias e ao vínculo mágico entre a literatura e a vida.

Carlos Ruiz Zafón

Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona em 1964. Inicia a sua carreira literária em 1993 com El Príncipe de la Niebla (Prémio Edebé), a que se seguem El Palacio de la MedianocheLas Luces de Septiembre (reunidos no volume La Trilogía de la Niebla) e Marina. Em 2001 publica A Sombra do Vento, que rapidamente se transforma num fenómeno literário internacional. Com O Jogo de Anjo (2008) regressa ao Cemitério dos Livros Esquecidos. As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram numerosos prémios e milhões de leitores nos cinco continentes. Actualmente, Carlos Ruiz Zafón reside em Los Angeles, onde trabalha nos seus romances, e colabora habitualmente com La Vanguardia e El País.

Classificação: 10/10



sábado, 3 de junho de 2017

Vaticanum - José Rodrigues dos Santos








Vaticanum
Ano de edição: 2016
Ed. GRÁDIVA

Sinopse
Um comando do Estado Islâmico entra clandestinamente no Vaticano e o papa desaparece. Horas depois surge na Internet um vídeo em que os terroristas mostram o sumo pontífice em cativeiro e fazem um anúncio chocante.

O papa será decapitado em directo à meia-noite.

O relógio começa a contar.

O rapto do papa desencadeia o caos. Milhões de pessoas saem às ruas, os atentados sucedem-se, multiplicam-se os confrontos entre cristãos e muçulmanos, vários países preparam-se para a guerra.

Apanhado no epicentro da crise quando trabalha nas catacumbas da Basílica de São Pedro, Tomás Noronha vê-se envolvido na investigação para descobrir o paradeiro do papa e cruza-se com um nome enigmático.

OMISSIS
A pista irá conduzi-lo ao segredo mais sombrio da Santa Sé.

Usando informação genuína para nos revelar o que se esconde nos bastidores do Vaticano, o escritor favorito dos portugueses está de regresso com o thriller do ano. Com Vaticanum, José Rodrigues dos Santos mostra uma vez mais por que razão é considerado o mestre do mistério real.

terça-feira, 2 de maio de 2017

As Sombras de D. João II - Jorge Sousa Correia

As Sombras de D. João II


As Sombras de D. João II

de Jorge Sousa Correia 

Edição: Clube do Autor / 2014

D. João II, o Príncipe Perfeito, ascendeu ao trono em 1481 e o seu reinado ficou marcado pela continuação da expansão marítima portuguesa iniciada pelo tio-avô, Infante D. Henrique. Esta ligação aos Descobrimentos ficaria marcada pela assinatura do Tratado de Tordesilhas, mas também por outros feitos reveladores da época de ouro de Portugal.


SINOPSE

O rei era uma espécie de Apolo do final do século XV, mas a história da sua vida revela uma outra face. Consciente de que era odiado por uma parte da nobreza portuguesa, espiava noite e dia, tendo criado uma verdadeira “polícia política”.

A História de Portugal fala de um rei generoso, as cronologias acertam nos acontecimentos, as intenções mostram-no intrépido, organizado, normativo. Mas no meio de tudo isto, há um homem de lágrima fácil e íntimo cruel, um verdadeiro manancial de sentimentos por decifrar.

As sombras de D. João II é um romance sobre os meandros da teia política desse tempo, um livro sobre os bastidores de um reinado de ouro que, ainda assim, viveu momentos de grande crispação.

Classificação: 9/10

sábado, 22 de abril de 2017

Padeira de Aljubarrota - Maria João Lopo de Carvalho




Padeira de Aljubarrota
Editora: Oficina do Livro

Muitas histórias correram sobre a humilde mulher que, em 1385, numa aldeia perto de Alcobaça, pôs a sua extrema força e valentia ao serviço da causa nacional, ajudando assim a assegurar a independência do reino, então seriamente ameaçada por Castela. É nos seus lendários feitos e peripécias, contados e acrescentados ao longo dos tempos, que se baseia este romance, onde as intrigas da corte e os tímidos passos da rainha-infanta D. Beatriz de Portugal se cruzam com os caminhos da prodigiosa padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, símbolo máximo da resiliência e bravura de todo um povo

Comentário
Uma estória interessante sobre a mítica - PADEIRA DE ALJUBARROTA - bem enquadrada na época histórica. 

Classificação: 8/10   


terça-feira, 4 de abril de 2017

D. Filipe I - Fernando Bouza Alvarez



D. Filipe I
Autor:Fernando Bouza Alvarez
Editora; Circulo de Leitores

SINOPSE
 Filho de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, e de D. Isabel de Portugal, Filipe I assume o trono português no ano de 1580. «Personalidade controversa, D. Filipe I foi um grande coleccionador de arte, amante da arquitectura, mecenas de grandes empreendimentos culturais e científicos, e ainda um príncipe renascentista apreciador de divertimentos, que, além disso, se ocupava pessoalmente e com solicitude das tarefas de governação.»

quarta-feira, 8 de março de 2017

A Fórmula de Deus - José Rodrigues dos Santos

zoom

A Fórmula de Deus
José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva


SINOPSE
Nas escadarias do Museu Egípcio em pleno Cairo, Tomás Noronha é abordado por uma desconhecida. Chama-se Ariana Pakravan, é iraniana e traz consigo a cópia de um documento inédito, um velho manuscrito com um estranho título e um poema enigmático. 
O inesperado encontro lança Tomás numa empolgante aventura, colocando-o na rota da crise nuclear com o Irão e da mais importante descoberta jamais efectuada por Albert Einstein, um achado que o conduz ao maior de todos os mistérios: a prova científica da existência de Deus. 
Uma história de amor, uma intriga de traição, uma perseguição implacável, uma busca espiritual que nos leva à mais espantosa revelação mística de todos os tempos. 
Baseada nas últimas e mais avançadas descobertas científicas nos campos da física, da cosmologia e da matemática, A Fórmula de Deus transporta-nos numa surpreendente viagem até às origens do tempo, à essência do universo e o sentido da vida.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Justine -): Lawrence Durrell































Título  Justine
Autor(a): Lawrence Durrell
Editora: Biblioteca Sábado


Sinopse:
Algures, nas páginas deste romance, Durrell descreve Justine como «uma verdadeira filha de Alexandria». Não é uma indicação despicienda. Alexandria é talvez, sobretudo neste primeiro volume do Quarteto, uma das personagens centrais da narrativa. A cidade, ao mesmo tempo muito bela e muito repelente, marca todas as restantes figuras da obra com a presença ambígua da sua identidade. É essa presença que autoriza os excessos de Justine, a sua busca de um novo «tipo peculiar de amor», profundamente narcísico e não-possessivo.

Classificação 8/10


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

História da Primeira República Portuguesa - Fernando Rosa / Maria Fernanda Rollo







Coordenação:, Fernando Rosas  Maria Fernanda Rollo

Editora: 
Tinta da China 
Tema: 
História 
Ano: 
2010 
Livro de capa mole 

ISBN 9789896710514 


Autores:
Alice Samara, Ana Catarina Pinto, Ana Pires, Aniceto Afonso, António Reis, David Pereira, Ernesto Castro Leal, Fernando Rosas, Filipe Ribeiro de Meneses, Isabel Pestana Marques, João Serra, Joana Pereira, Luís Farinha, Maria Cândida Proença, Maria Eugénia Mata, Maria Fernanda Rollo, Sílvia Correia e Vítor Neto.

SINOPSE
Em que cenário é que Portugal transitou da Monarquia para a República? Qual a intervenção e a atitude da população face ao novo regime? Quais as aspirações dos republicanos ao assumirem o poder? Que sucessos e que fracassos obtiveram? Porque caiu a República, abrindo caminho a meio século de ditadura? 
A amplitude e profundidade de perspectivas é aqui assegurada por uma dinâmica equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea, cuja competência possibilitou, finalmente, a publicação de um volume que cobre todas as vertentes necessárias à compreensão plena do primeiro período republicano português: historiografia política, económica, social, cultural, religiosa. 
«Propomos, neste volume, vários entendimentos para essa curta mas rica e complexa República de 16 anos que, longe de ser a aurora emancipadora e progressista que os seus apologistas e apoiantes anunciavam, desejavam e por que se bateram, acabou por se transformar na conturbada crise terminal do liberalismo português a que sucederia o longo ciclo de autoritarismo. Como venceu a República em 1910? Que contradições, que dificuldades viveu, como as resolveu, ou não, até à terrível aventura da participação na Grande Guerra? Que projectos delineou, que portas abriu ou tentou abrir nos vários campos em que procurou apostar? E como renasceu do pós-guerra, após o breve mas premonitório intervalo sidonista? Que República ou que repúblicas e anti-repúblicas foram essas que então se realinharam, também em Portugal, para a grande batalha social e política que anunciava na Europa a época dos fascismos? Afinal, porque venceu e porque morreu a Primeira República? E o que ficou dela como património de memória e reflexão para a democracia de hoje?» —da Introdução