«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

História da Primeira República Portuguesa - Fernando Rosa / Maria Fernanda Rollo







Coordenação:, Fernando Rosas  Maria Fernanda Rollo

Editora: 
Tinta da China 
Tema: 
História 
Ano: 
2010 
Livro de capa mole 

ISBN 9789896710514 


Autores:
Alice Samara, Ana Catarina Pinto, Ana Pires, Aniceto Afonso, António Reis, David Pereira, Ernesto Castro Leal, Fernando Rosas, Filipe Ribeiro de Meneses, Isabel Pestana Marques, João Serra, Joana Pereira, Luís Farinha, Maria Cândida Proença, Maria Eugénia Mata, Maria Fernanda Rollo, Sílvia Correia e Vítor Neto.

SINOPSE
Em que cenário é que Portugal transitou da Monarquia para a República? Qual a intervenção e a atitude da população face ao novo regime? Quais as aspirações dos republicanos ao assumirem o poder? Que sucessos e que fracassos obtiveram? Porque caiu a República, abrindo caminho a meio século de ditadura? 
A amplitude e profundidade de perspectivas é aqui assegurada por uma dinâmica equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea, cuja competência possibilitou, finalmente, a publicação de um volume que cobre todas as vertentes necessárias à compreensão plena do primeiro período republicano português: historiografia política, económica, social, cultural, religiosa. 
«Propomos, neste volume, vários entendimentos para essa curta mas rica e complexa República de 16 anos que, longe de ser a aurora emancipadora e progressista que os seus apologistas e apoiantes anunciavam, desejavam e por que se bateram, acabou por se transformar na conturbada crise terminal do liberalismo português a que sucederia o longo ciclo de autoritarismo. Como venceu a República em 1910? Que contradições, que dificuldades viveu, como as resolveu, ou não, até à terrível aventura da participação na Grande Guerra? Que projectos delineou, que portas abriu ou tentou abrir nos vários campos em que procurou apostar? E como renasceu do pós-guerra, após o breve mas premonitório intervalo sidonista? Que República ou que repúblicas e anti-repúblicas foram essas que então se realinharam, também em Portugal, para a grande batalha social e política que anunciava na Europa a época dos fascismos? Afinal, porque venceu e porque morreu a Primeira República? E o que ficou dela como património de memória e reflexão para a democracia de hoje?» —da Introdução