«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quinta-feira, 11 de abril de 2024

Templários em Portugal Homens de religião e de guerra - Paula Pinto Costa

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Templários em Portugal
Homens de religião e de guerra

Paula Pinto Costa

Editor: Manuscrito Editora

Edição: novembro de 2019


 

Paula Pinto Costa, historiadora e professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, traz-nos uma investigação apurada sobre a presença dos Templários em Portugal. Para além das imagens estereotipadas, das lendas e dos mitos, este livro traça a história desta ordem da Idade Média desde a sua fundação até ao processo de desacreditação e ao seu desaparecimento abrupto no início do século XIV.

SINOPSE

A Ordem do Templo não teve uma vida longa. Existiu durante quase duzentos anos (1119/20-1312), mas a curiosidade sobre esta e os seus cavaleiros atravessou séculos. Homens de religião e de guerra aliavam à vida de oração a arte militar, em particular a guerra defensiva com o propósito de proteger os lugares sagrados da Terra Santa e os peregrinos vindos das mais longínquas terras europeias.

Apoiados pelo Papa e pelas principais monarquias da época, estes freires cavaleiros, na sua maioria, ganharam respeito e prestígio e viram recompensada a sua bravura militar, com a concessão de propriedades e benesses que levaram a um poder crescente da Ordem.


terça-feira, 9 de abril de 2024

Levantado do Chão - José Saramago

Estou a ler...

Levantado do Chão

José Saramago

4ª Edição

Data de Impressão 25 de Janeiro de 1983

Editorial Caminho SARL


«Um dia compreendi - foi uma coisa súbita de que mal tenho memória -, que só poderia escrever o livro [Levantado do Chão] se o contasse, isto é, transformando-me eu em narrador multiplicado, de fora e dentro, próximo e distanciado, grave e irónico, terno e brutal, ingénuo e experiente, um narrador que ao dizer a realidade, e para a dizer, fosse capaz de a inventar em cada momento. Percebi que isto só poderia ser feito se reconstituísse a oralidade na escrita, se fizesse da escrita discurso no sentido próprio, mas rejeitando sem piedade qualquer tentação de transcrição fonética, que é a pior das armadilhas. Sacrifiquei sem nenhum remorso o pitoresco, a cor local, o folclore. Com isto tudo, não tive de empurrar nenhuma porta, foi ela que se me abriu quando me aproximei pelo caminho certo. A partir daí foi fácil.»

José Saramago


segunda-feira, 8 de abril de 2024

A Bibliotecária - Salley Vickers


 

A Bibliotecária

Salley Vickers

 Ano de edição: 04-2020

Editor: Cultura Editora



SINOPSE

Em 1958, Sylvia Blackwell, recém-licenciada de uma das novas escolas de bibliotecários do pós-guerra, assume um emprego como Bibliotecária Infantil numa biblioteca degradada na vila de East Mole.
A sua missão é despertar o entusiasmo das crianças de East Mole pela leitura. Mas o caso amoroso de Sylvia com o médico da vila casado e a amizade com a sua filha precoce, o filho do vizinho e a neta negligenciada da senhoria acendem os preconceitos da comunidade, ameaçando-lhe o emprego e a própria existência da biblioteca, com consequências dramáticas para todos.
A Bibliotecária é um testemunho comovente da alegria de ler e do poder dos livros em mudar e inspirar todos nós.

Comentário:
Uma estória bem contada, com personagens bem construídas, que se desenrola à volta de uma biblioteca, comprova a importância e a influenciar que  os livros e a leitura podem ter em cada leitor.

Classificação: 8/10

A Biblioteca - Uma Segunda Casa - Manuel Carvalho Coutinho

 

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A Biblioteca - Uma Segunda Casa
Manuel Carvalho Coutinho

Editora: Fundação Francisco Manuel dos Santos
Categorias:
Livros > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia > Ciências Sociais
Ano: 2024

Sinopse

Quem lê quer ler. Mas como fazê-lo, sem poder de compra ou a possibilidade de contacto directo com o livro? Em Portugal, 303 Bibliotecas Municipais, integradas numa rede nacional criada em 1987, procuram cumprir o desígnio estatal de promoção da leitura junto de todos, das crianças aos idosos, de forma aberta e inclusiva. Este livro retrata 21 destas bibliotecas, no continente e nas ilhas, reproduz de forma vívida a experiência de observação do seu funcionamento quotidiano e os testemunhos de bibliotecários, técnicos e leitores. São projetos muito diversificados, em constante movimento e crescimento, mas são sobretudo espaços feitos para nós e que existem como extensões de nós. Há quem Ihes chame de segundas casas.


terça-feira, 2 de abril de 2024

História de Portugal - Ernâni Rosas - Pedro de Carvalho

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(Coleção "História de Portugal")

História de Portugal
Ernâni Rosas
Pedro de Carvalho

Ilustrações de Dyas e de Manuel Ferreira

Porto Editora, Limitada



sexta-feira, 22 de março de 2024

HISTÓRIA DE PORTUGAL (Das origens à antiguidade) - AUTOR(ES): SECTOR DE PRODUÇÃO EDITORIAL TEXTO

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(Coleção "História de Portugal")

HISTÓRIA DE PORTUGAL (Das origens à antiguidade)
AUTOR(ES): SECTOR DE PRODUÇÃO EDITORIAL TEXTO
EDIÇÃO: 1a ed
EDITOR: TEXTO EDITORA LDA
COLEÇÃO: Universal



SINOPSE

Através de uma panorâmica da História Portuguesa, organizada em torno de nove épocas: Das Origens à Reconquista Cristã, Do Condado Portucalense à Consolidação de Portugal, Da Dinastia de Avis ao Império, Do Domínio Filipino à Restauração da Independência. Da Restauração da Independência à Revolução Liberal, Do Liberalismo ao Fim da Monarquia, República, Estado Novo e Democracia apresenta-se informação actualizada e organizada de forma a facilitar a consulta e a pesquisa.


História de Portugal (15 Volumes) - Fortunato de Almeida


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(Coleção "História de Portugal")

História de Portugal (15 Volumes)

Fortunato de Almeida

Editora: Promoclube.


SINOPSE

Fortunato de Almeida (1869-1933) foi um dos historiadores portugueses mais importantes nas primeiras décadas do século XX. Tal facto resulta do empenho que revelou em promover uma ampla, criteriosa e bem sistematizada divulgação da História de Portugal.
Este autor mostrou-se particularmente preocupado em apresentar sobriamente e de forma tão clara como exaustiva um elevado número de informações solidamente escoradas em numerosas e muito úteis notas. Como ele escreveu no seu trabalho pessoal empenhou-se na escrupulosa verificação das fontes.
A leitura agradável e proveitosa desta ambiciosa e rigorosa História de Portugal muito bem escrita, apesar da natural e forte marca do tempo que por ela passou desde que foi publicada pela primeira vez entre 1922 e 1929, continua a ser imprescindível para todos aqueles que querem conhecer o essencial dos principais acontecimentos do passado do nosso país até 1910, bem como da evolução das suas instituições, sociedade, economia, religião, cultura e arte.
A obra de referência que aqui se reedita é um contributo de grande valor para vivermos plenamente a nossa memória histórica.


quarta-feira, 20 de março de 2024

GARGÂNTULA E PANTAGRUEL - François Rabelais





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GARGÂNTULA E PANTAGRUEL
François Rabelais
Grandes Classicos da Literatural Mundiald
Edição; Amigos do Livro



SINOPSE

Gargântua, gigante cujas primeiras referências surgem nos ciclos arturianos, os primeiros romances de cavalaria, recomenda ao seu filho, Pantagruel, que, dados os tempos, se torne num «abismo de ciência»… Quando se publicaram os dois primeiros volumes – primeiro Pantagruel e depois, em data incerta, Gargântua – estamos em pleno Renascimento e, contra a Igreja e uma certa moral vigente, os sábios começam a viajar pela Europa para cruzar os mais diversos saberes e a questionar muito daquilo que a doutrina católica dava como inatacável. Recomenda-nos, pois, o texto que não interpretemos estas aventuras no seu sentido literal, mas que percebamos que ela tem múltiplos sentidos. As aventuras dos dois gigantes e dos seus companheiros são um festim de saberes antigos, modernos e fantasiosos. Pantagruel, na missão de que foi incumbido pelo pai, absorve e partilha conhecimentos, aplicando-os de forma prática e verdadeiramente original numa sátira total à Universidade (Sorbonne), então ainda controlada pela Igreja. Ao mesmo tempo, Pantagruel especializa-se também em comida e bebida – além de todas as outras áreas do saber – o que transforma esta obra numa das mais bem regadas da literatura universal. O leitor pode ler estas aventuras como um romance de cavalaria, uma narrativa fantástica, um libelo pela liberdade de expressão, uma obra humorística, um receituário diverso, um texto filosófico, um documento histórico, uma crítica (bastante actual) aos extremismos religiosos e morais, bem como às instituições políticas, uma carta de vinhos ou como a base de muito do conhecimento dos nossos tempos. Certo é que não o fará sem um sorriso no rosto e sem que se lhe abra o apetite ou lhe suplique a garganta pelo néctar de Baco.


domingo, 17 de março de 2024

O MAPA DO CONHECIMENTO - VIOLET MOLLER

O MAPA DO CONHECIMENTO
VIOLET MOLLER
Edição ou reimpressão: 24/01/2024
Chancela: Clube do Autor
Categoria: História e Ciência
Temática: História Universal

 



Como as ideias clássicas se perderam e acharam: uma história em sete cidades.
Vencedor do Prémio Royal Society de Não Ficção.
«Violet Moller dá vida ao modo como o conhecimento chegou até nós desde a antiguidade. Um livro deslumbrante e de leitura muito agradável.» – Peter Frankopan, autor de As rotas da seda
«Uma caça ao tesouro épica pelas estradas e atalhos do conhecimento atravessando fés e continentes.» – Júri do Royal Society of Literature Jerwood Award
 
SINOPSE
Nesta formidável história da transmissão do conhecimento, Violet Moller refaz o caminho de manuscritos que se acreditava terem sido perdidos após a queda do Império Romano. A autora leva-nos numa jornada de homens ávidos de conhecimento, copistas e humanistas, contrabandistas de obras de astronomia, matemática e medicina, por sete cidades, encruzilhadas de povos, religiões e línguas.
Contado de forma vívida e com personagens fascinantes, é um relato emocionante, evocativo e vibrante da nossa herança cultural.

Comentário: 
Um importante contributo para a História do Conhecimento. Recomendo a leitura a quem se interessar pela temática e, não só, porque "o saber não ocupa lugar"



quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Os Loucos da Rua Mazur - JOÃO PINTO COELHO


Os Loucos da Rua Mazur

JOÃO PINTO COELHO

Editora: LEYA

Ano de Edição / Impressão: 2017

 


Sinopse

Livro recomendado PNL2027 dos 15-18 anos - leitura fluente

Quando as cinzas assentaram, ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.

Paris, 2001. Yankel – um livreiro cego que pede às amantes que lhe leiam na cama – recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram – e em cuja floresta correram desenfreados para ver quem primeiro chegava ao coração de Shionka. Eryk – hoje um escritor famoso – está doente e não quer morrer sem escrever o livro que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que sempre viu muito para além da sua cegueira.

Ao longo de meses, a luz ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado sob o olhar meticuloso de Vivienne – a editora que não diz tudo o que sabe –, virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha; uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.

Na senda do extraordinário Perguntem a Sarah Gross, aplaudido pelo público e pela crítica, o novo romance de João Pinto Coelho regressa à Polónia da Segunda Guerra Mundial para nos dar a conhecer uma galeria de personagens inesquecíveis, mostrando-nos também como a escrita de um romance pode tornar-se um ajuste de contas com o passado.

Comentário:

Uma estória singular de uma viagem ao passado pelas memórias de um  livreiro cego, levado "pela mão" (que segura a pena) de um amigo de infancia e pelo "olhar" de uma amiga (seu primeiro amor) que não falava, numa " cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.". 

Um livro que prende da primeira à ultima página,  

Classificação: 10/10

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A Bibliotecária - Salley Vickers


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A Bibliotecária
Salley Vickers
Editora: Editora Cultura
Ano: 2020




Sinopse

UM HINO AO PODER DA LITERATURA
Em 1958, Sylvia Blackwell, recém-licenciada de uma das novas escolas de bibliotecários do pós-guerra, assume um emprego como Bibliotecária Infantil numa biblioteca degradada na vila de East Mole.
A sua missão é despertar o entusiasmo das crianças de East Mole pela leitura. Mas o caso amoroso de Sylvia com o médico da vila casado e a amizade com a sua filha precoce, o filho do vizinho e a neta negligenciada da senhoria acendem os preconceitos da comunidade, ameaçando-lhe o emprego e a própria existência da biblioteca, com consequências dramáticas para todos.
A Bibliotecária é um testemunho comovente da alegria de ler e do poder dos livros em mudar e inspirar todos nós.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

História de Portugal Rui Ramos (coordenação) Nuno Gonçalo Monteiro Bernardo Vasconcelos e Sousa


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(Coleção - História de Portugal)

História de Portugal
Rui Ramos (coordenação)
Nuno Gonçalo Monteiro
Bernardo Vasconcelos e Sousa

1ª Edição nas Publicações  Dom Quixote, setembro 2021(11ª edição da Obra)


Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Monteiro, professores universitários da nova geração de historiadores apresentam a História de Portugal num só volume, da Idade Média ao século XXI. Numa narrativa clara e rigorosa os autores abordam os nove séculos da nossa história através das suas dimensões política, económica, social e cultural, dando uma visão integrada de cada época e momento histórico, colocando, ao mesmo tempo, a História de Portugal no contexto da História da Europa e do mundo. Com ilustrações a cores, mapas, cronologias e lista de governantes trata-se sem dúvida de uma obra de referência fundamental para compreender o passado e o presente num momento de grandes decisões e escolhas para o futuro de Portugal.

RESUMO

850 anos da história do nosso país num só volume. A obra de referência sobre Portugal Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, professores universitários da nova geração de historiadores, apresentam a História de Portugal num só volume, da Idade Média ao século XXI.
Numa narrativa clara e rigorosa, os autores abordam os nove séculos da nossa História através da suas dimensões política, económica, social e cultural, dando uma visão integrada de cada época e momento histórico, colocando, ao mesmo tempo, a História de Portugal no contexto da História da Europa e do Mundo.
Com ilustrações a cores, mapas, cronologias e lista de chefes de Estado e governantes, trata-se de uma obra de referência fundamental para compreender o passado e o presente num momento de grandes decisões e escolhas para o futuro de Portugal.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O Código do Bucaneiro Bartolomeu - David Esagüy


O Código do Bucaneiro Bartolomeu

David Esagüy

2ª Edição

Editora: Fronteira do Caos



Descrição

Quando o cavaleiro português Bartolomeu Freches desembarcou na Ilha de Tortuga em 1661 não aparentava ser um homem diferente dos caçadores instalados nessa base das Índias Ocidentais que formava parte da Hispaniola.
Uma das ilhas mais procuradas pelos piratas da época, tal como era a Isla de la Juventud pertencente a Cuba, ou a Jamaica, a Tortuga era um viveiro de aventureiros unidos pelo ódio a Castela.
Como português, Bartolomeu não esquecia o infortúnio que o trouxera até estas paragens porque também a ele lhe apareciam os castelhanos nos pensamentos mais sombrios, fazendo parte da sua tragédia pessoal enquanto cavaleiro da Beira portuguesa.
Foram colonizadores ilegais do território como Bartolomeu que fizeram o nome da primeira época de ouro da pirataria, o período bucaneiro, de 1650 a 1680.
“O Código do Bucaneiro Bartolomeu” é um romance clássico de aventura, um objeto raro na literatura portuguesa, que junta numa narrativa profissional os combates de piratas, a resolução de enigmas e a demanda do tesouro, mas tem espaço também para uma consciência ecológica, e para a revelação minuciosa do território interior do Brasil.

Comentário;
“O Código do Bucaneiro Bartolomeu” leva o leitor numa viagem pelo "mar" do tempo, entre o sec. XX e o sec. XVII, para entrar numa aventura, em cada um dos "lados" do mar do tempo, ligadas pela busca de um tesouro, onde não falta acção, suspense, misterio, enigamas. 

Classificação 8/10

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

A Dama do Quimono Branco - JOÃO PAULO OLIVEIRA E COSTA

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A Dama do Quimono Branco

Trilogia: Samurai Negro

JOÃO PAULO OLIVEIRA E COSTA

Edição: 1ª Maio de 2019

Editor: Temas e Debates


SINOPSE


A saga dos Fonsecas de Nagasáqui e dos Vicenzo de Roma conclui-se nesta obra que encerra a Trilogia do Samurai Negro. A cristandade japonesa caminha para o seu destino fatal, enquanto do outro lado do mundo, o Brasil vai-se afirmando como uma terra do futuro, promissora para os colonos, e, nesse primeiro tempo, sobretudo para os que têm a sabedoria de se entenderem com os indígenas.
Nessas terras onde o Sol nunca se põe, os mestiços têm um papel fundamental na sedimentação do poder da Coroa e da Igreja, e os Fonsecas e Vicenzo percebem que em Lisboa os mestiços serão sempre subalternizados e ostracizados, mesmo sendo endinheirados.
Enquanto o tempo passa, um biombo vai sendo composto; uma mulher morta continua a despertar sentimentos de sensualidade nos homens que com ela privaram; um navio explode com estrondo; um imperador foge do palácio; a crueldade é vingada com uma crueza ainda maior, mas também há quem consiga amar e ser feliz e há um peregrino que descobre finalmente o seu lugar no mundo, sempre inspirado pela dama do quimono branco.
«Esta é uma história cujas personagens se espalham pelo mundo já globalizado do início do século xvii e que foi sendo escrita enquanto eu próprio circulava pelo mundo ganhando inspiração no contacto com a diversidade de gentes, paisagens e ambientes que preenchem este nosso maravilhoso planeta.»
 

Deixar Aleppo - Manuela Niza Ribeiro


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Deixar Aleppo

Manuela Niza Ribeiro

1ª Edição -Janeiro 2024

Editorial Novembro

 

Sinopse

Nesta narrativa, que é ao mesmo tempo profundamente comovente e terrificante, a Manuela Niza evidencia uma voz de empatia e solidariedade incomum e cativante.

Richard Zimler (escritor) In contracapa “Deixar Aleppo”


sábado, 27 de janeiro de 2024

A LIVRARIA DOS GATOS PRETOS - PIERGIORGIO PULIXI

A LIVRARIA DOS GATOS PRETOS
PIERGIORGIO PULIXI
1ª edição, outubro 2023
Chancela: Clube do Autor
Categoria: Literatura Internacional
Temática: Thriller

 



Um thriller repleto de suspense e ironia que homenageia os grandes clássicos policiais. A paixão pelos livros e o fascínio pelo mistério.
Uma homenagem aos grandes clássicos da literatura policial.
«Os casos mais difíceis costumam ser os mais banais. São espinhosos só porque o investigador carrega o crime com uma complexidade que é apenas aparente, fruto dos seus preconceitos. Mas, na verdade, é tudo extremamente simples e a resposta está ali, onde menos se espera, escondida sob um manto de banalidade.»

SINOPSE
Uma livraria peculiar. Um livreiro com um passado como professor de matemática. Uma investigação sobre um assassino implacável que se move nas sombras. Um grupo de detetives amadores, leitores inveterados, cada um com a sua própria fraqueza.
Um reformado melancólico, um frade vivaço, uma octogenária obcecada com assassinos em série, uma jovem que se veste de preto e sonha matar alguém e um livreiro à beira da falência. Confiaria nestes detetives para conduzir a investigação de um crime?

Comentário:

Uma Livraria, o seu Livreiro tempramentral, os seus peculiares clintes, um clube de leitura,  não esquecer  Miss Marple e Poirot - os gatos - . um assassino cruel - vários crimes, um caso policial para resolver.. Tudo isto bem misturado só podia resultar num policial  que prende o leitor da primeira à última página. É essencialmente,  um livro sobre livros e os seus leitores, todos diferentes, todos iguais no gosto pela leitura. 

Classificação: 10/10


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

A MAIS BREVE HISTÓRIA DA RUSSIA - José Milhazes

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A MAIS BREVE HISTÓRIA DA RUSSIA
      - DOS ESLAVOS A PUTIN –

José Milhazes

4ª Edição: Março 2022

Publicações Dom Quixote

 

SINOPSE

A breve história do país de que mais se fala.
Nação de proporções colossais ou continente? Luz do mundo ou terra condenada? Aliado da Europa e do Ocidente ou seu adversário mortal? Território de santos, czares, poetas, pintores, revolucionários e músicos, a Rússia é um enorme mistério que importa desvendar. Esconde uma história tão rica, antiga e diversa quanto desconhecida.
José Milhazes, o grande especialista português da Rússia, propõe neste livro uma viagem fascinante que atravessa séculos e séculos da história, cultura e civilização russas, que começa nos povos eslavos vários séculos antes de Cristo e acaba na actualidade, com Putin. 
Nesta edição que inclui dezenas de fotografias e mapas – além de uma cronologia e de bibliografia aconselhada para quem quiser saber mais – fique a conhecer a geografia, os povos, as grandes figuras, efemérides e feitos desta grande nação em permanente devir.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Portugal e o Descobrimento Europeu da América - Cristóvão Colombo e os Portugueses - Alfredo Pinheiro Marques


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Portugal e o Descobrimento Europeu da América
 - Cristóvão Colombo e os Portugueses - 
Alfredo Pinheiro Marques
Impressa Nacional - Casa da Moeda, EP / 1992



Sinopse
“Neste século não poderão nem deverão os Portugueses alhear-se das Comemorações Colombinas que vão ser levadas a cabo em Itália, em Espanha e em outros locais. Tal como aconteceu no passado – quando para as comemorações de 1892 se mobilizaram grandes nomes da historiografia e da cultura portuguesas, como Henrique Lopes de Mendonça, Pinheiro Chagas, Oliveira Martins e tantos outros deverão agora os Portugueses participar nas celebrações que vão ser realizadas, e aí deverão mostrar, quer os seus próprios descobrimentos geográficos e encontros de culturas na época renascentista mais vastos que os colombinos-quer a sua influência decisiva na génese do descobrimento europeu da América, devido à influência que Colombo sofreu de Portugal e dos Portugueses.
Este nosso trabalho pretende ser desde já um contributo nesse sentido, incidindo sobre o segundo dos aspectos considerados. A sua intenção não é a de apresentar quaisquer novos dados ou interpretações longe de nós querermos entrar com pretensões de grande originalidade no matagal das teorias colombinas (onde sabemos que nos esperam autênticos vespeiros…). Pretendemos simplesmente deixar à disposição do público em geral dos curiosos, dos estudantes, dos leitores nada eruditos mas amadores das relações e visões globais dos acontecimentos (como diria António Sérgio) – uma perspectiva sintética acerca de um tão importante problema.
Julgamos que faltava um estudo como este, que pretende apontar-se ao essencial, sem descurar a complexidade das matérias (complexidade que neste caso se afigura realmente assustadora).” in Preâmbulo


sábado, 20 de janeiro de 2024

Mataram o Sidónio! - Francisco Moita Flores

Mataram o Sidónio!

Francisco Moita Flores

3ª Edição – Junho 2010~

Casa das Letras

 



SINOPSE

O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio em Dezembro de 1918.
Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas forenses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica.
Os resultados são inesperados e Mataram o Sidonio é um verdadeiro confronto com esse tempo e as verdades históricas que ao longo de décadas foram divulgadas, onde o leitor percorre os medos e as esperanças mais fascinantes dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos. E sendo polémico, é terno, protagonizado por personagens que poucos escritores sabem criar. Considerado um dos mestres da técnica de diálogo, Moita Flores provoca no leitor as mais desencontradas emoções que vão da gargalhada hilariante ao intenso sofrimento. Um romance que vem da História. Uma história única para um belo romance.

Comentário: 
Moita Flores leva o leitor a 1918 para participar na investigação do assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido a 14 de Dezembro 1918, Na versão "oficial" o Prisidente da Républica, foi assasinado com dois tiros certeiros um desparado pela pistola de José Júlio Costa e o outro (???). O Médico Legista , utilizando as técnicas forense, que nesta altura dão os seus primeitos passos, chega a uma conclusão diferente:  o Prisidente da Républica foi assasinado com um único tiro certeiro e este não foi desparado pela pistola de José Júlio Costa. 
O leitor pela pana e genealidade de Moita Flores participa na investigação como protagonista de uma das actuais series televisivas de investigação policial.

Classificação: 8/10

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

ULTIMAS PALAVRAS - Eça de Queiroz


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ULTIMAS PALAVRAS

Eça de Queiroz

8ª Edição

Livraria LELLO & IRMÃO - Editores


Ultimas Páginas(Manuscritos Inéditos) 1912

S. Christovam - S.tº Onofre - Artigos Diversos

"As Ultimas páginas encerram tudo o que de inédito appareceu entre os seus papeis." os Editores