«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





terça-feira, 25 de maio de 2021

Perguntas & Respostas sobre a História dos Açores - Luís Mendonça


 






Perguntas & Respostas sobre a História dos Açores
de Luís Mendonça 
Editor: Letras Lavadas


SINOPSE
Perguntas & Respostas Sobre a História dos Açores permite que em 70 perguntas, o autor esclareça parcelas importantes da memória colectiva dos Açores, que fazem parte de uma História com mais de 500 anos.
Trata-se de uma forma diferente de interpelar o passado, que permite despertar a curiosidade pela História dos Açores e fornecer, através de uma escrita fluída, respostas concisas e objectivas às diversas questões colocadas. Paralelamente, a obra procura contemplar as diferentes épocas e temáticas da realidade histórica insular, em estrita relação com a História nacional.


Comentário:
Um livro de História com uma estrutura pouco usual, -Pergunta/Resposta - de consulta rápida, mas que numa linguagem simples e acessível, esclarece o quanto baste. Para o leitor que quer aprofundar  os temas tratados é um optimo ponto de partida, um convite, para "mergulhar" mais fundo nas particularidades da História dos Açores.

Classificação: 10/10





sábado, 22 de maio de 2021

Portugal, Razão e Mistério - António Quadros


 

Portugal, Razão e Mistério
António Quadros
Edição/Reimpressão: 03-2020
Editor: Alma dos Livros



"Acreditem em Portugal, porque Portugal está no mais fundo de cada um de vós e sem Portugal sereis menos do que sois."
                                                                                                     António Quadros- Março de 1993

António Quadros, nasceu em Lisboa, no dia 14 de Julho de 1923, filho dos escritores Fernanda de Castro e António Ferro. Formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo cerca de 35 obras publicadas. Recebeu diversos prémios pela sua atividade literária e colaborou em diversas publicações. Escreveu para o Diário de Notícias, o Diário Popular, o Jornal de Letras e a revista Ler, entre outras. Fez traduções de autores franceses, entre os quais Georges Duhamel, André Maurois, Jean Cocteau e Albert Camus.
Brilhante conferencista e orador, dirigiu o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, fundou o IADE, onde lecionou História da Arte. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa e integrou também a International Society for Education through Art, órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981.
Faleceu no dia 21 de Março de 1993, Dia Mundial da Poesia.

SINOPSE - Portugal, Razão e Mistério.

A razão de Portugal, a razão de ser deste país antigo, encontra-se envolta na mais densa bruma. Tornou-se um mistério ou é um mistério? A emergência da nação lusíada, o seu destino inesperadamente fulgurante, o seu projecto áureo, a sua persistente resistência à adversidade, a sua longa e relutante decadência, os seus mitos de regeneração, as suas obras de génio, tudo é hoje interpretado casualmente, a partir de teorias da história opacas, diminutivas, reducionistas, que no fundo espelham o dominante espírito dominante da nossa época positivista, materialista, utilitarista.
Portugal, Razão e Mistério é por uma parte a razão, razão teleológica, que guiou a inteligência portuguesa na aventura do seu ser e do seu estar no mundo, e por outra parte o mistério, subjacente ao seu destino glorioso e infeliz, universalista e contudo sempre problemático.
Ao abordar temas como a caracterização de um Portugal arquétipo, a Atlântida finalmente identificada com a civilização megalítica galaico-portuguesa ou as raízes templárias, cistercienses e joaninas do nosso país nos seus primeiros séculos, e, seguidamente, o que foi o projecto áureo de um Império do Espírito Santo, e depois os caminhos labirínticos para onde nos levou a saudade da Pátria prometida em termos cíclicos de mito, de decadência e de desejo regenerador, António Quadros procura mostrar-nos simultaneamente um Portugal profundo, um Portugal imaginário e também um Portugal ainda potencial, que depende menos de uma vontade política do que de um saber da sua essência ocultada e esquecida.

Comentário:

PORTUGAL RAZÃO e MISTÉRIO – António Quadros

“ UMA DAS MAIS IMPORTANTES OBRAS SOBRE A HISTÓRIA DO NOSSO PAÍS “

Pensa PORTUGAL, numa reflexão Filosófica sobre a Nossa História – do antes e do durante de Portugal – levando-nos numa procura – metafísica – à descoberta do “SER”, da razão do “SER” e o mistério de “SER”. É a resposta – às questões – “de onde? ”; “o quem”; “o porquê?” de Portugal, concluindo, - com Fernando Pessoa -, “Senhor, falta cumprir-se Portugal”.

Diria que é a mais importante obra de Filosofia da História de Portugal.

Classificação 10/10