«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





sábado, 27 de março de 2021

Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida - Almeida Maia









Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida

Almeida Maia

Letras Lavadas Edições

Açores/ 3ª edição /2018

SINOPSE

O professor universitário Paolo Benevoli, que lidera uma secreta investigação da localização da Atlântida , é assassinado, tal como o seu assistente, logo após ser encontrada uma lápide com uma mensagem extremista no átrio do Palácio de Sant’Ana. A seita Free the Landscape of Atlantis ameaça pôr a descoberto achados arqueológicos chocantes que podem obrigar a reescrever toda a História.

Será que outros povos já conheciam os Açores antes da chegada dos navegadores portugueses? Poderão ter deixado provas da sua passagem? As nove ilhas de bruma podem ser o que resta da Atlântida perdida? Que segredos esconderá o fundo oceânico do Atlântico?

O alarme dispara! Movimentam-se autoridades políticas, civis, policiais e militares; accionam-se meios terrestres, marítimos e aéreos; Judiciária, GNR e Interpol unem forças; snipers assumem posições, tropas apertam o cerco; jornalistas ligam as câmaras, testam os microfones… e o mundo sustém a respiração para assistir a um tumulto nunca antes visto nas pacatas ilhas.

Nesta história surpreendente do autor galardoado de “Bom Tempo no Canal: A Conspiração da Energia”, desfilam descobertas arqueológicas recentes que reacendem a polémica da passagem de outros navegadores pelos Açores antes dos portugueses e temas controversos que lançam o debate à ribalta.


Comentário:

Almeida Maia era para mim desconhecido, o titulo do livro despertou algum interesse, gosto deste"género" de romance, - difícil de rotular - mas que diria - ficção, suspense com base histórico-cientificaGénero tão em voga e já vulgarizado, resultando num crescente proliferar de livros, na sua maioria sem interesse, - mesmo alguns de autores ( nacionais e estrangeiros ) consagrados do género. 

CAPÍTULO 41 - A Redescoberta da Atântida, surpreendeu-me, não é mais um entre muitos, é um que se destaca dos muitos, um livro bem construído onde ficção e suspense aparecem bem doseadas entre história e estórias sem lhe faltar acção e conspiração, resultando numa narrativa de leitura fácil e cativante, que desperta interesse a cada capitulo, mas mantendo sempre as estórias enquadradas na História 

Classificação: 10/10

Novas entradas na Biblioteca JMO

 Novas entradas na Biblioteca JMO


                                                   Obrigado "Letras Lavadas Edições"

quarta-feira, 17 de março de 2021

segunda-feira, 8 de março de 2021

Dança das Estrelas - Ema Donoghue








Dança das Estrelas

Ema Donoghue 

Edição/reimpressão: 03-2021
Editor: Porto Editora

Obrigado Porto Editora!

    No cenário da mortífera gripe espanhola, uma história de esperança e sobrevivência contra 
todas as expectativas

Dublin, 1918.
Numa Irlanda duplamente devastada pela guerra e doenças, a  trabalha num hospital sobrelotado e com falta de pessoal, onde grávidas que contraíram uma gripe desconhecida são colocadas em quarentena. Neste contexto já bastante difícil de gerir, Julia terá ainda de lidar com duas mulheres enigmáticas: a Dra. Kathleen Lynn, procurada pela polícia por ser uma líder revolucionária do Sinn Féin, e uma jovem ajudante voluntária sem experiência de enfermagem, Bridie Sweeney.
É numa enfermaria minúscula, escura e sem condições, que estas mulheres vão lutar contra uma pandemia desconhecida, perder pacientes, mas também trazer novas vidas ao mundo. No meio da devastação, histórias de amor e humanidade no dia a dia de mães e cuidadoras que, de várias formas, acabam por cumprir missões quase impossíveis.


Comentário.

A história é "centrada" num hospital em Dublin em finais do ano de 1918, em plena pandemia da "gripe espanhola"- A obra foi publicada 2020, ano da pandemia Covid 19. Premonição? (pergunta  inevitável).  Não! com certeza que não. Mas obriga a reflectir nas semelhanças - avisando que a História se repete e que das suas "lições" devemos tirar algum ensinamento. 
A narrativa é de construção simples, com personagens principais  bem construídas  - a enfermeira Julia Power e a ajudante Bridie Sweeney - que fazem da historia com, sofrimento, dor, morte,  uma história de humanidade, de amor, e de abnegação ( aqui também a semelhança com a actual pandemia Covid 19, em que é de louvar e principalmente agradecer  -  a humanidade, o amor, a abnegação - de todos os profissionais de saúde).
Apesar do sofrimento, desalento, dor, morte, a história cativa, diria mesmo é "bonita" pela humanidade e amor que  a enfermeira Julia Power e ajudante Bridie Sweeney,  trazem para a narrativa tornando esta mais leve e de leitura compulsiva. 


Classificação 10/10


domingo, 7 de março de 2021

O Pêndulo de Foucault - Umberto Eco








O Pêndulo de Foucaut

Umberto Eco
Grupo Cofina / Revista Sábado
Biblioteca Sábado
Setembro 2008


SINOPSE

Numa editora milanesa, três colegas, cansados de ler medíocres manuscritos sobre temas esotéricos, começam a pegar em todos os temas recorrentes que encontram e a urdir com eles uma conspiração milenar que percorre os grandes enigmas da história ocidental. Mas a sua brincadeira acaba por coincidir com ideias que algumas pessoas levam a sério. Como desmentir a história àqueles que querem acreditar nela.

Não lido. Não passei da página 100, é enfadonho, muito lento, não desperta interesse. 

sábado, 6 de março de 2021

A Batalha de Toro - Marcelo Augusto da Encarnação








A BATALHA DE TORO

MARCELO AUGUSTO DA ENCARNAÇÃO 

Editora: Fronteira do Caos 

CONTRACAPA DO LIVRO:
O rei português jurou defender a honra de sua sobrinha Juana e restaurá-la no trono, afastando a tirania de Isabel e Fernando. Contudo, o projeto esmoreceu assim que o monarca português compreendeu que estava envolvido num xadrez político muito mais complexo do que havia julgado de início. Apesar de a fortuna ter sorrido a Afonso V nas primeiras etapas da guerra, aos poucos iam-se delineando os interesses privados antagónicos e as relações clientelares entre os castelhanos: conflitos com os franceses pela posse do Rossilhão; problemas em Navarra com beaumonteses a oporem-se aos agramonteses; querelas pela posse dos mestrados das ordens militares; e uma Castela já bastante dividida pela guerra civil. Não obstante estas dificuldades, não só pareceu a empresa legítima a Afonso V, como também se afasta da tradicional ideia de megalomania afonsina. O rei português detinha um partido com sólidos apoios e podia ser mesmo o vencedor da empresa. Não tendo conseguido discernir e avaliar corretamente a situação de todas as forças em jogo, a missão afonsina conheceu o ponto crítico na famosa batalha de Toro, ferida a 1 de março de 1476

Comentário:

Sobre a Batalha de Toro fazia falta uma Estudo de grande folgo. A Batalha de Toro de Marcelo Augusto da Encarnação, veio colmatar essa lacuna na historiografia Portuguesa, passando a ser com todo o merecimento a Obra de Referência sobre o tema.

Classificação: 10/10

Obrigado Fronteira do Caos!