«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Os Loucos da Rua Mazur - JOÃO PINTO COELHO


Os Loucos da Rua Mazur

JOÃO PINTO COELHO

Editora: LEYA

Ano de Edição / Impressão: 2017

 


Sinopse

Livro recomendado PNL2027 dos 15-18 anos - leitura fluente

Quando as cinzas assentaram, ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.

Paris, 2001. Yankel – um livreiro cego que pede às amantes que lhe leiam na cama – recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram – e em cuja floresta correram desenfreados para ver quem primeiro chegava ao coração de Shionka. Eryk – hoje um escritor famoso – está doente e não quer morrer sem escrever o livro que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que sempre viu muito para além da sua cegueira.

Ao longo de meses, a luz ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado sob o olhar meticuloso de Vivienne – a editora que não diz tudo o que sabe –, virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha; uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.

Na senda do extraordinário Perguntem a Sarah Gross, aplaudido pelo público e pela crítica, o novo romance de João Pinto Coelho regressa à Polónia da Segunda Guerra Mundial para nos dar a conhecer uma galeria de personagens inesquecíveis, mostrando-nos também como a escrita de um romance pode tornar-se um ajuste de contas com o passado.

Comentário:

Uma estória singular de uma viagem ao passado pelas memórias de um  livreiro cego, levado "pela mão" (que segura a pena) de um amigo de infancia e pelo "olhar" de uma amiga (seu primeiro amor) que não falava, numa " cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.". 

Um livro que prende da primeira à ultima página,  

Classificação: 10/10

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A Bibliotecária - Salley Vickers


Nova entrada na Biniblioteca JMO

A Bibliotecária
Salley Vickers
Editora: Editora Cultura
Ano: 2020




Sinopse

UM HINO AO PODER DA LITERATURA
Em 1958, Sylvia Blackwell, recém-licenciada de uma das novas escolas de bibliotecários do pós-guerra, assume um emprego como Bibliotecária Infantil numa biblioteca degradada na vila de East Mole.
A sua missão é despertar o entusiasmo das crianças de East Mole pela leitura. Mas o caso amoroso de Sylvia com o médico da vila casado e a amizade com a sua filha precoce, o filho do vizinho e a neta negligenciada da senhoria acendem os preconceitos da comunidade, ameaçando-lhe o emprego e a própria existência da biblioteca, com consequências dramáticas para todos.
A Bibliotecária é um testemunho comovente da alegria de ler e do poder dos livros em mudar e inspirar todos nós.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

História de Portugal Rui Ramos (coordenação) Nuno Gonçalo Monteiro Bernardo Vasconcelos e Sousa


 Nova entrada na Biblioteca JMO
(Coleção - História de Portugal)

História de Portugal
Rui Ramos (coordenação)
Nuno Gonçalo Monteiro
Bernardo Vasconcelos e Sousa

1ª Edição nas Publicações  Dom Quixote, setembro 2021(11ª edição da Obra)


Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Monteiro, professores universitários da nova geração de historiadores apresentam a História de Portugal num só volume, da Idade Média ao século XXI. Numa narrativa clara e rigorosa os autores abordam os nove séculos da nossa história através das suas dimensões política, económica, social e cultural, dando uma visão integrada de cada época e momento histórico, colocando, ao mesmo tempo, a História de Portugal no contexto da História da Europa e do mundo. Com ilustrações a cores, mapas, cronologias e lista de governantes trata-se sem dúvida de uma obra de referência fundamental para compreender o passado e o presente num momento de grandes decisões e escolhas para o futuro de Portugal.

RESUMO

850 anos da história do nosso país num só volume. A obra de referência sobre Portugal Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, professores universitários da nova geração de historiadores, apresentam a História de Portugal num só volume, da Idade Média ao século XXI.
Numa narrativa clara e rigorosa, os autores abordam os nove séculos da nossa História através da suas dimensões política, económica, social e cultural, dando uma visão integrada de cada época e momento histórico, colocando, ao mesmo tempo, a História de Portugal no contexto da História da Europa e do Mundo.
Com ilustrações a cores, mapas, cronologias e lista de chefes de Estado e governantes, trata-se de uma obra de referência fundamental para compreender o passado e o presente num momento de grandes decisões e escolhas para o futuro de Portugal.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O Código do Bucaneiro Bartolomeu - David Esagüy


O Código do Bucaneiro Bartolomeu

David Esagüy

2ª Edição

Editora: Fronteira do Caos



Descrição

Quando o cavaleiro português Bartolomeu Freches desembarcou na Ilha de Tortuga em 1661 não aparentava ser um homem diferente dos caçadores instalados nessa base das Índias Ocidentais que formava parte da Hispaniola.
Uma das ilhas mais procuradas pelos piratas da época, tal como era a Isla de la Juventud pertencente a Cuba, ou a Jamaica, a Tortuga era um viveiro de aventureiros unidos pelo ódio a Castela.
Como português, Bartolomeu não esquecia o infortúnio que o trouxera até estas paragens porque também a ele lhe apareciam os castelhanos nos pensamentos mais sombrios, fazendo parte da sua tragédia pessoal enquanto cavaleiro da Beira portuguesa.
Foram colonizadores ilegais do território como Bartolomeu que fizeram o nome da primeira época de ouro da pirataria, o período bucaneiro, de 1650 a 1680.
“O Código do Bucaneiro Bartolomeu” é um romance clássico de aventura, um objeto raro na literatura portuguesa, que junta numa narrativa profissional os combates de piratas, a resolução de enigmas e a demanda do tesouro, mas tem espaço também para uma consciência ecológica, e para a revelação minuciosa do território interior do Brasil.

Comentário;
“O Código do Bucaneiro Bartolomeu” leva o leitor numa viagem pelo "mar" do tempo, entre o sec. XX e o sec. XVII, para entrar numa aventura, em cada um dos "lados" do mar do tempo, ligadas pela busca de um tesouro, onde não falta acção, suspense, misterio, enigamas. 

Classificação 8/10

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

A Dama do Quimono Branco - JOÃO PAULO OLIVEIRA E COSTA

Nova entrada na Biblioteca JMO

A Dama do Quimono Branco

Trilogia: Samurai Negro

JOÃO PAULO OLIVEIRA E COSTA

Edição: 1ª Maio de 2019

Editor: Temas e Debates


SINOPSE


A saga dos Fonsecas de Nagasáqui e dos Vicenzo de Roma conclui-se nesta obra que encerra a Trilogia do Samurai Negro. A cristandade japonesa caminha para o seu destino fatal, enquanto do outro lado do mundo, o Brasil vai-se afirmando como uma terra do futuro, promissora para os colonos, e, nesse primeiro tempo, sobretudo para os que têm a sabedoria de se entenderem com os indígenas.
Nessas terras onde o Sol nunca se põe, os mestiços têm um papel fundamental na sedimentação do poder da Coroa e da Igreja, e os Fonsecas e Vicenzo percebem que em Lisboa os mestiços serão sempre subalternizados e ostracizados, mesmo sendo endinheirados.
Enquanto o tempo passa, um biombo vai sendo composto; uma mulher morta continua a despertar sentimentos de sensualidade nos homens que com ela privaram; um navio explode com estrondo; um imperador foge do palácio; a crueldade é vingada com uma crueza ainda maior, mas também há quem consiga amar e ser feliz e há um peregrino que descobre finalmente o seu lugar no mundo, sempre inspirado pela dama do quimono branco.
«Esta é uma história cujas personagens se espalham pelo mundo já globalizado do início do século xvii e que foi sendo escrita enquanto eu próprio circulava pelo mundo ganhando inspiração no contacto com a diversidade de gentes, paisagens e ambientes que preenchem este nosso maravilhoso planeta.»
 

Deixar Aleppo - Manuela Niza Ribeiro


 Nova entrada na Bibliotaca JMO

Deixar Aleppo

Manuela Niza Ribeiro

1ª Edição -Janeiro 2024

Editorial Novembro

 

Sinopse

Nesta narrativa, que é ao mesmo tempo profundamente comovente e terrificante, a Manuela Niza evidencia uma voz de empatia e solidariedade incomum e cativante.

Richard Zimler (escritor) In contracapa “Deixar Aleppo”