«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





segunda-feira, 25 de outubro de 2021

O Amor nos Tempos de Cólera - Gabriel Garcia Márquez

 







O Amor nos Tempos de Cólera

Gabriel Garcia Márquez

Editora Dom Quixote


SINOPSE

A estória de amor vivida por Florentino Ariza e Firmina Daza é contada com toda magia do realismo fantástico de Gabriel. É um livro envolvente, que cativa o leitor do começo ao fim e que acaba torcendo pelo final feliz. As reflexões sobre a vida, o amor e a morte, temas constantes em García Márquez, são explorados de forma magistral neste livro. Um livro para toda vida!

Comentário:

O Amor nos Tempos de Cólera, não é um simples romance de amor, nem o poderia ser, da pena de Gabriel Garcia Márquez não saem simples romances, é uma estória que pensa, que interroga, que analisa,  -  a vida, o amor, a sociedade - nos tempos difíceis de inícios do século XX nas Caraíbas. Mas poderia ser noutro qualquer local e noutro qualquer tempo.
Nas palavras, - de JOÃO DE MELO no posfácio deste edição - " ... O que melhor o romance comporta é uma atitude filosófica elementar: humanizada, através do amor, a morte inevitável dos homens, usando das premonições fantásticas que lhe conhecemos de outras escritas..." 

Classificação: 9/10



quinta-feira, 7 de outubro de 2021

1821 O Regresso do Rei - Armando Seixas Ferreira


 







1821 O Regresso do Rei

Armando Seixas Ferreira

Editorial: Planeta
1ª edição Setembro de2021
Tema: História
Coleção: PLANETA PORTUGAL


Sinopse de 1821 O Regresso do Rei:

Um relato empolgante sobre a viagem de regresso do rei D. João VI a Portugal.

A 26 de abril de 1821, uma esquadra de 12 navios chefiada pela nau D. João VI partia do Rio de Janeiro, com três a quatro mil pessoas a bordo, rumo a Portugal. Era o regresso do monarca a Lisboa depois de quase 14 anos de ausência no Brasil. Partia em lágrimas, ali vivera os dias mais felizes da sua vida. Para trás deixava o filho D. Pedro dizendo: «Antevejo que o Brasil não tardará a separar-se de Portugal. Neste caso, antes quero que tomes a coroa para ti do que vê-la passar da Casa de Bragança para as mãos de algum aventureiro.»

Se a dramática partida da corte para o Brasil em 1807 é amplamente conhecida, pouco sabemos sobre esta viagem de regresso. O jornalista Armando Seixas Ferreira consultou diários de bordo, documentos da época e fontes inéditas, para nos trazer um relato empolgante sobre a vida da corte em terras de Vera Cruz, esta viagem náutica de 68 dias, e traçar um retrato de todo este período épico da nossa História que culmina com a Independência do Brasil, em 1822.

A 3 de julho de 1821, D. João VI chega finalmente a Lisboa. Visivelmente emocionado, vestido de gala, é recebido com entusiasmo e aplausos pelo povo e pelos deputados que lhe oferecem um exemplar da Constituição. Portugal tinha mudado, no horizonte aproximava-se a guerra civil e D. João VI não voltaria a encontrar a paz e tranquilidade que sentiu no Brasil.

Comentário;

Crónica da "torna viagem" de D. João VI é um importante contributo para o estudo deste período da nossa Historia - A partida da corte para o Brasil em 1807 - 1821 O Regresso do Rei, que culmina com a Independência do Brasil, em 1822.- 


sábado, 2 de outubro de 2021

O País do Solidó - José Rentes de Carvalho








O País do Solidó
José Rentes de Carvalho
1ªEdição - Junho 2021
QUETZAL Editores

Sinopse

São histórias reais de gente inventada e histórias inventadas de gente real, mulheres destemidas e homens combativos ¿ mas também capazes de momentos desprezíveis e de atitudes medrosas. Corajosos e malandros, mentirosos, que fazem pela vida. Gente de carne e osso que aprendeu a desconfiar e a sobreviver num país do solidó, sempre com aquela musiquinha em fundo, atrevida e monótona, divertida e medíocre. No país do solidó, estes retratos são instantâneos das vidas verdadeiras que não aparecem nos jornais nem na sociologia universitária, mas frequentam as redes sociais e as igrejas que ainda restam. Entre o conto e a crónica, trocando os nomes e avariando as grandes teorias sobre o funcionamento da pátria, J. Rentes de Carvalho não dá explicações sobre um mundo que não quer ser explicado — mas observa-o com humor, cumplicidade, atrevimento, uma compreensão que não pede distância mas proximidade. São personagens que não receberão medalhas no Dia de Portugal; mas compõem um dos melhores retratos de todos nós.

Comentário

Histórias, pequenas memórias da vida do próprio ou de outros, que caracterizam pessoas e ou situações, um retrato, com humor, algum drama, por vezes tristeza, sempre com saudade deste País do Solidó, que é o nosso.

Classificação: 8/10