«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quinta-feira, 23 de julho de 2020

O Vagabundo e o Filósofo - Maximo Gorki



O Vagabundo e o Filósofo
Maximo Gorki

Coleçção Civilização
Livraria Civilização Editora
Ano 1956

O Vagabundo e o Filósofo e outros contos:
                                                                   - Conversa de Forçados
                                                                   - O Homem que quis matar
                                                                   - Um Coração no Lodo
                                                                   - O Noivo
                                                                  - O Amor faz Milagres
                                                                  - Mais Forte do que a Montanha


Os vagabundos são, na obra de Gorki, personagens com uma posição destaque. Gorki, criou, literáriamente, a personagem do vagabundo, um vagabundo diferente do que se pode encontrar na obra de outros autores que também o retrataram. O seu “Vagabundo” é vivo, espontâneo, natural. O autor dá a literatura, um “novo vagabundo”, uma nova visão deste, a visão do povo. 

Classificação: 9/10
                                                               




terça-feira, 21 de julho de 2020

A Minha Mulher (Um Caso Médico / O Monge Negro) - Anton Tchekhov



A Minha Mulher 
(Um Caso Médico / O Monge Negro)
Anton Tchekhov

Edições BOOK-IT. S.A
1ª Edição - Setembro 2010

A Minha Mulher


"Numa aldeia de camponeses na Rússia do séc. XIX, a população passa fome e sofre os efeitos de uma epidemia de tifo. Perto dessa mesma aldeia vive Pavel  Anndreievitchabastado ex-funcionário no Ministério das Comunicações, que mantém uma relação tensa e distante com uma mulher mais jovem e bonita.
Certo dia Pavel recebe em casa uma carta a pedir auxílio para os mais necessitados. Resolve prestar auxílio numa tentativa se sentir melhor consigo próprio, mas descobre que a sua mulher se adiantou  e começou também ela a organizar  um movimento de apoio aos habitantes da aldeia. Essa descoberta deixa-o com ciúmes mas leva-o, com o tempo, aperceber que quer recuperar o amor da sua mulher... "

é seguido de mais dois contos - 

Um Caso Médico 

Um telegrama enviado da fábrica dos Lialikov pedia ao professor que viesse o mais depressa possível.
A filha da Senhora Lialikov, que devia ser a proprietária da fábrica, estava doente; era tudo o que se podia perceber num longo telegrama mal redigido. Por isso o professor não esteve para se incomodar; contentou-se em enviar, para o substituir, o seu ajudante Koroliov. Tinha que se descer na terceira estação para lá de Moscovo e andar em seguida, de carro, quatro «verstas». Na estação, esperava o ajudante um carro de três cavalos. O cocheiro tinha um chapéu de penas de pavão e, com voz vibrante, como um soldado, respondia sempre a todas as perguntas: «De modo algum!» ou «Exactamente!».

O Monge Negro

Andrey Vasilievich Kovrin, professor universitário por excesso de trabalho, sofre de um esgotamento e ficou "com os nervos em franja” Aconselhado por um médico, vai passar uma temporada no campo, na casa de seu antigo tutor e segundo pai, Iegor Semionovitch, e sua filha, a franzina e pálida Tânia Pessotski, com quem acaba se casando.

Agradável leitura.
Classificação: 8/10

quarta-feira, 8 de julho de 2020

O Primo Basílio - Eça de Queirós


O Primo Basílio
Eça de Queirós
Circulo de Leitores/1993

SINOPSE
"Escrito em Inglaterra, O Primo Basílio, publicado em 1878, é um romance de costumes da média burguesia lisboeta e uma sátira moralizadora ao romanesco da sociedade da época. Luísa é uma vítima das suas leituras negativas e da baixeza moral do primo, quando a ausência do marido a deixou entregue ao seu vazio interior. É uma vítima do ócio. Eça sugere artisticamente os traços psicológicos das várias figuras da obra com os seus dramas, que de forma alguma enfraquecem o clima trágico, denso, do drama da heroína."
 Lilaz Carriço, in Literatura Prática II, Porto Editora (adaptado)".
In página da Fundação Eça de Queirós
Comentário.
Relembrando os clássicos, confesso que era o único romance de Eça que não tinha lido. Como  se pode ler na SINOPSE - "é um romance de costumes da média burguesia lisboeta e uma sátira moralizadora ao romanesco da sociedade da época", - em que Eça era Mestre, neste, à semelhança de toda a sua obra, o leitor entra na estória e vive, sente, as venturas e desventuras de Luísa, a falta de moral de Basílio. os sentimentos contraditórios de Jorge.
Classificação: 9 /10