É também autor de ficção, tendo publicado vários romances históricos
João Paulo Oliveira e Costa
SINOPSE
Um romance histórico que tem como
pano de fundo a afirmação do Império Português, o império dos pardais, durante
o reinado de D. Manuel I e se centra em torno de cinco personagens principais
que se movem dentro da lógica do mundo da espionagem. A personagem central é
uma espia excepcional que pensa abandonar uma vida dedicada à violência e à
satisfação de instintos primários, em que fora forçada a entrar, para recuperar
uma vida social normal ao lado de um artista talentoso, apaixonado e ingénuo. A
sua luta interior (contra hábitos sedimentados por quinze anos de isolamento,
de rancor, de secretismo e de memórias perturbadoras) e o seu esforço para se
libertar dos seus antigos mandantes percorrem toda a narrativa. A vida desta
mulher cruza-se com a de dois supostos responsáveis pelos serviços secretos de
D. Manuel I e amigos pessoais do rei. Ao acompanhar os encontros e
desencontros, o leitor vive as cores, os aromas e os quotidianos de um tempo
extraordinário em várias cidades e portos por onde vão passando e vivendo as
personagens deste romance, que homenageia um povo e um rei.
João Paulo Oliveira e Costa
4 de Outubro de 1500. Um homem contempla Lisboa à janela dos seus aposentos, no paço da Alcáçova. Tem 101 anos, e é o último conquistador de Ceuta vivo. Enquanto aguarda a inevitável visita da morte, D. Álvaro de Ataíde recorda a sua vida aventurosa: servidor da Casa de Viseu, conquistou Ceuta, lutou na Guerra dos Cem Anos, foi campeão de justas e torneios, sofreu em Tânger, ajudou a criar as caravelas, visitou a Guiné, ganhou fama na Borgonha, esteve em Alfarrobeira, na tomada de Arzila e na batalha de Toro. Conselheiro de reis e de duques, assistiu às lutas políticas e às tragédias do século XV português; viu a sua Casa ascender com D. Henrique e D. Fernando, cair em desgraça com D. Diogo, para finalmente subir ao trono com D. Manuel. Assistiu ao novo rumo que o destino de Portugal tomava, mudanças que o seu escravo, um guinéu que se entregava à prática da feitiçaria, acreditava terem acontecido graças à maldição que lançara sobre el-rei de Portugal.
João Paulo Oliveira e Costa
Filha dos Reis Católicos, mãe do poderoso Carlos V, irmã das duas primeiras mulheres de D. Manuel I, Joana ficou para a história como a possessiva mulher de Filipe, o Belo. Acusada de excessos por alguns, foi afastada do poder e enclausurada em Tordesilhas. Mas quem mais teria Joana amado? Voltou a rainha a apaixonar-se depois da morte de Filipe? Teve no seu íntimo outros amigos? Sobre estas interrogações se constrói uma fabulosa história de amor que tem por cenário a Europa trepidante do século XVI.
João Paulo Oliveira e Costa
João Paulo Oliveira e Costa
SINOPSE
Entre 1590 e 1600 completou-se a unificação do Império Nipónico. Ieyasu, o jogador, vai dominando o Japão tal como se ganha um jogo de go. Nesta década em que a guerra baixou de tom e em que tudo estava em aberto, o Cristianismo continuava a propagar-se pelo Japão apesar da rivalidade entre portugueses e castelhanos. Pedro e Ana predominam em Nagasáqui; os seus filhos crescem e começam a ganhar o mundo, tal como os filhos de Flávia, a bela romana. O irmão, Giuseppe, prossegue seus negócios com o auxílio de Manuol, o mirandês da ilha de Moçambique, enquanto Carlos, o samurai negro, e Ana continuam a lutar contra a paixão que sentem desde que se conheceram e quando ela afinal escolheu Pedro. Catarina, por sua vez, não esqueceu Pedro, nem Flávia e Giovanna esqueceram Roberto.
Trilogia: Samurai Negro
SINOPSE
Nessas terras onde o Sol nunca se põe, os mestiços têm um papel fundamental na sedimentação do poder da Coroa e da Igreja, e os Fonsecas e Vicenzo percebem que em Lisboa os mestiços serão sempre subalternizados e ostracizados, mesmo sendo endinheirados.
Enquanto o tempo passa, um biombo vai sendo composto; uma mulher morta continua a despertar sentimentos de sensualidade nos homens que com ela privaram; um navio explode com estrondo; um imperador foge do palácio; a crueldade é vingada com uma crueza ainda maior, mas também há quem consiga amar e ser feliz e há um peregrino que descobre finalmente o seu lugar no mundo, sempre inspirado pela dama do quimono branco.
«Esta é uma história cujas personagens se espalham pelo mundo já globalizado do início do século xvii e que foi sendo escrita enquanto eu próprio circulava pelo mundo ganhando inspiração no contacto com a diversidade de gentes, paisagens e ambientes que preenchem este nosso maravilhoso planeta.»
João Paulo Oliveira e Costa
Data de Lançamento: Abril de 2021
Editor: Temas e Debates
Zeferino, um antigo degredado,
regressa da Índia e encontra a sua esposa casada com o sobrinho do alcaide; o
degredado percebe então que a sua morte tinha sido anunciada havia sete anos.
E, embora seja atirado de novo para os calabouços, Zeferino não desiste da sua
Filipa. No mesmo dia começam a chegar à vila Gil Vicente e os atores que iriam
representar dentro de poucas semanas o Auto da Índia. A protagonista do auto é
uma cristã-nova, de memórias tristes, que tem o seu marido na Índia.
Entretanto, o desassossego toma conta da vila: Vasco de Melo, chefe dos espiões
d’el-rei, e os seus auxiliares montam o cerco a um pirata e em poucos dias
ocorrem quatro assassinatos, envoltos num mistério insolúvel; a única pista é
uma velha, logo transformada em bruxa, mas o alcaide também levanta suspeitas.
Finalmente, a vila sossega e a rainha D. Leonor assiste à estreia do Auto da
Índia sem saber que perto de si está a pessoa responsável pelos terríveis
quatro crimes que atemorizaram a vila…
de João Paulo Oliveira e Costa
Editor: Temas e Debates
A 4 de março de 1528 um peregrino, em Jerusalém, sonha com o dia em que
chegou ao Faial, exatamente cinquenta anos antes, e se apaixonou por D. Brites
de Macedo, a mulher do capitão da ilha.
Nas ilhas, aonde vão chegando os ecos da modernidade que vai mudando o mundo, há assassinatos por resolver, um endemoninhado atormentado, um padre falso, destinos inesperadamente fatais, um navio que explode e duas viúvas que descobrem a felicidade do prazer. E tudo é observado por uma moça tão simples que nem percebe o que é o pecado.
Do Preâmbulo.
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