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OS NOVOS MAIAS
Autores: José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José Rentes de Carvalho, Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves.
Fundação Expresso
«Os novos Maias» inicia-se precisamente no ano seguinte ao que Eça de Queiroz terminou o seu romance com uma cena em que Carlos da Maia e o amigo João da Ega afirmam que «não vale a pena correr para nada» e acabam por correr para apanhar um elétrico que os leve a um jantar para o qual estão atrasados.
A iniciativa de dar continuidade à obra-prima de Eça de Queiroz, é do semanário Expresso que comemora 40 anos, contando com o apoio da Fundação Eça de Queiroz, e os escritores convidados são José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José Rentes de Carvalho, Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves.
BOM
Os de José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José Rentes de Carvalho, fazem a continuação da obra de Eça Queiroz, levando o desenvolvimento da narrativa até meados do século XX, apresentando um enredo interessante, cativante e por vezes bastante imaginativo e até surpreendente,. Corresponderam bem ao desafio de dar continuidade à obra (maior) de um grande vulto da literatura portuguesa,
Os outros dois: de :Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves, Quanto ao de Gonçalo M. Tavares; não dá continuidade aos Maias, ao longo do texto divaga sobre o um "compartimento real" (onde esta um morto - Carlos da Maia) e personagens de ficção que entram no compartimento real, personagens estas que nada tem em comum com os Maias. Divagou pela sua imaginação completamente fora do contexto proposto - DAR CONTINUIDADE AOS - MAIAS - OBRA DE EÇA DE QUEIROZ- Não gostei.
O de Clara Ferreira Alves, o personagem principal é o neto de CARLOS DA MAIA, a narrativa depois de se perder em considerações politicas sobre o período da ditadura, com algum interesse e acutilantes, quase se esqueceu do objectivo do "CONTO" - dar continuidade à história dos MAIAS, é certo que aquelas considerações politicas contextualizam a época em que "o neto" de Carlos da Maia "vive" mas - em minha opinião - dá-lhe demasiado texto, em prejuízo (por fim) da "fatalidade" que mais uma vez caia sobre um - MAIA - com Carlos o incesto, agora com o neto a homossexualidade, Contudo achei o texto interessante - gostei.
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