«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





sábado, 20 de janeiro de 2024

Mataram o Sidónio! - Francisco Moita Flores

Mataram o Sidónio!

Francisco Moita Flores

3ª Edição – Junho 2010~

Casa das Letras

 



SINOPSE

O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio em Dezembro de 1918.
Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas forenses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica.
Os resultados são inesperados e Mataram o Sidonio é um verdadeiro confronto com esse tempo e as verdades históricas que ao longo de décadas foram divulgadas, onde o leitor percorre os medos e as esperanças mais fascinantes dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos. E sendo polémico, é terno, protagonizado por personagens que poucos escritores sabem criar. Considerado um dos mestres da técnica de diálogo, Moita Flores provoca no leitor as mais desencontradas emoções que vão da gargalhada hilariante ao intenso sofrimento. Um romance que vem da História. Uma história única para um belo romance.

Comentário: 
Moita Flores leva o leitor a 1918 para participar na investigação do assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido a 14 de Dezembro 1918, Na versão "oficial" o Prisidente da Républica, foi assasinado com dois tiros certeiros um desparado pela pistola de José Júlio Costa e o outro (???). O Médico Legista , utilizando as técnicas forense, que nesta altura dão os seus primeitos passos, chega a uma conclusão diferente:  o Prisidente da Républica foi assasinado com um único tiro certeiro e este não foi desparado pela pistola de José Júlio Costa. 
O leitor pela pana e genealidade de Moita Flores participa na investigação como protagonista de uma das actuais series televisivas de investigação policial.

Classificação: 8/10

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