«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





segunda-feira, 26 de agosto de 2024

1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal - Emílio Miranda

1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal

Emílio Miranda

 

Editor: Marcador

Data de Lançamento: Março de 2015

 





SINOPSE


Ano de 1089. Uma nação em formação ergue-se na bruma do tempo, movida pelo forte e leal braço do povo, pelo arrojo de senhores feudais e pela fé nos ditames da Igreja e dos seus ministros. Num velho mosteiro, são muitas e sinceras as preces, mas também as manobras pela conquista do poder nesse novo território.
Magistralmente concebido, 1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal relata, de forma precisa, viva e cativante, os dias da fundação de Portugal tendo como palco central as terras de um mosteiro beneditino. E não deixa de fora relatos concisos da ambição dos homens e, em particular, dos da Igreja, com os seus segredos e jogos de luz e sombra.
No alvor da nação, plebeus e senhores lutam pelo Céu e pela Liberdade. Um antigo mosteiro esconde ambições, desejos e amores proibidos. 1089 - O livro perdido das origens de Portugal, o nascimento de uma nação, as lutas dos homens, o destino de um povo.

 

S. TOMÁS DE AQUINO - CHESTERTON. (G. K.)

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Oferta: 
Angels Formula - Alfarrabista (Pav 69) / Livro Antigo - Alfarrabistas (Pav 68)
S. TOMÁS DE AQUINO.
CHESTERTON. (G. K.)
Tradução e notas de António Álvaro Dória. 4ª Edição. Colecção «Critério». Série de Filosofia. Volume 3. Livraria Cruz. Braga. 1958. Exemplar com etiqueta da Livraria Verdade e Vida - Editora.

Portugal e o mar: Viagens pelos Descobrimentos - RUI RASQUILHO / JORGE BARROS

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Portugal e o mar: Viagens pelos Descobrimentos
RUI RASQUILHO / JORGE BARROS

Editora: Círculo de Leitores / Ano: 1983

Obra publicada sob os auspícios do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, com texto de Rui Rasquilho e centenas de excelentes fotografias a cores de Jorge Barros.
Ilustrado no texto com gravuras e reproduções de documentos, e em extra-texto, nas páginas sem numeração expressa, com fotografias a cores de Jorge de Barros, que ocupam 160 páginas, estão divididas em cinco temas: Mar, Fortalezas, Cidades, Arquitectura Religiosa e Gentes.
Contém apresentação por José Victor Adragão, introdução de Fernando António Baptista Pereira, texto narrando as principais viagens de descobrimento por Rui Rasquilho, cronologia, bibliografia.
Síntese muito bela, imaginativa e acessível da história dos descobrimentos portugueses e dos locais e pessoas com eles relacionados.

ALQUIMISTA TROVADOR – A extraordinária vida de Raimundo Lúlio - LUÍS RACIONERO

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ALQUIMISTA TROVADOR – A extraordinária vida de Raimundo Lúlio
LUÍS RACIONERO

 ÉSQUILO – Edições e Multimédia, Lda
1ª Edição / Outubro 2006

 


Resumo

"Raimundo contemplava as mudanças de cor daquele estranho líquido (…) Sabia que estava a chegar a um ponto sem retorno. Quando tomasse aquilo, desencadear-se-iam reacçoes no seu corpo e cérebro. (…) Ele duvidava que tudo isso fosse real, mas também não o negava (…) Acontecesse o que acontecesse, iria até ao fim (…) Tomaria o Leão Verde. Quem manejava o leme do seu destino, dirigiria o seu rumo."
Mordomo-mor no palácio do rei, cavalheiro e gentil trovador, Raimundo Lúlio abandona a vida que leva em Maiorca para procurar a cura de um cancro maligno para a sua amada. Mas em pleno período histórico dos Templários, a sua viagem traz-lhe bem mais do que isso: uma vida errante de iniciação nos mistérios da Alquimia que o fará jurar perante soberanos e papas que encontrou a fórmula para harmonizar as três religioes – cristã, muçulmana e judaica –, integrando conhecimentos das ciências e da teologia.
Raimundo, o Louco, para uns, o Doutor Iluminado, para outros, a vida deste pensador, escritor e viajante medieval, permanece uma paixão nos dias que correm. Desde sempre, tem influenciado grandes génios da humanidade como Giordano Bruno e era detentor de uma sabedoria oculta que o levava a ter conhecimento no século XIII (!) da existencia da América e da possibilidade de circum-navegar a África.

Luis Racionero, ex-director da Bibioteca Nacional de Madrid e escritor com várias obras premiadas, alia neste romance a beleza literária, a poesia e a filosofia à fidelidade dos factos históricos.

O Luto de Elias Gro - João Tordo

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O Luto de Elias Gro
João Tordo

Editor: Companhia das Letras
Data de Lançamento: abril de 2015

 


Numa pequena ilha perdida no Atlântico, um homem procura a solidão e o esquecimento, mas acaba por encontrar muito mais.

A ilha alberga criaturas singulares: um padre sonhador, de nome Elias Gro; uma menina de onze anos perita em anatomia; Alma, uma senhora com um coração maior do que a ilha; Norbert, um velho louco que tem por hábito vaguear na noite; e o fantasma de um escritor, cuja casa foi engolida pelo mar.

O narrador, lacerado pelo passado, luta com os seus demónios no local que escolheu para se isolar: um farol abandonado, à mercê dos caprichos da natureza - e dos outros habitantes da ilha. Com o vagar com que mudam as estações, o homem vai, passo a passo, emergindo do seu esconderijo, fazendo o seu luto, e descobrindo, numa travessia de alegria e dor, a medida certa do amor.

O luto de Elias Gro é o romance mais atmosférico e intimista de João Tordo, um mergulho na alma humana, no que ela tem de mais obscuro e luminoso.

 Sobre O luto de Elias Gro:

«O luto de Elias Gro há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da Literatura Portuguesa contemporânea.»

João Gobern, Jornal de Letras

 «Um retrato íntimo da mortalidade.»
Isabel Lucas, Público

 «O melhor romance de Tordo.»
José Mário Silva, Expresso

O ARCANJO NEGRO - Aquilino Ribeiro

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O ARCANJO NEGRO
Aquilino Ribeiro

Livraria Bertrand. Lisboa. S. d. (1947)



“Êste trabalho vem perfazer o estudo do casal lisboeta dos nossos dias encetado com Mónica. Se os figurantes são de carne viva, o seu complexo se inscreve lògicamente nas coordenadas da alma humana, se ajustam ao meio como a imagem ao caixilho, julgar-se-á agora com segurança. Ocioso dizer que a minha preocupação foi submetê-los à lei das três dimensões com objectividade, respeito pela sintaze, em tudo o culto fervente do real. Porventura o pio leitor se aperceba que andou com êles de braço dado, e  então não será preciso ajuntar mais nada em seu abono (...)”

Primeira edição de um dos mais apreciados e reeditados romances de Aquilino Ribeiro. O Livro foi primeiramente proibido pela censura (1940) e mais tarde, em 1947, foi autorizada a sua publicação, “com cortes e substituições”.


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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

FORTUNA, CASO, TEMPO E SORTE - Isabel Rio Novo



FORTUNA, CASO, TEMPO E SORTE
de Isabel Rio Novo
 
Edição/reimpressão: 06-2024
Editor: Contraponto Editores

 




SINOPSE

Quem foi o homem antes da lenda? Que circunstâncias da sua vida levaram a que se tornasse um mito?
Antes de ser convertido em símbolo da nacionalidade ou em paradigma do poeta genial, Luís Vaz de Camões foi quase tudo quanto um homem podia ser no tempo em que viveu. Um estudioso e um humanista. Um sedutor que perseguiu amores proibidos. Um cortesão e um boémio, movimentando-se entre as casas dos grandes senhores e as ruelas da cidade. Um desordeiro, frequentemente envolvido em arruaças, que se viu atirado para a prisão. Um soldado que combateu no Norte de África, de onde saiu mutilado, perdendo um olho, e depois na Ásia, onde passou dezassete anos, naufragou e escapou à morte. Um viajante deslumbrado com os mundos que as viagens marítimas revelaram ao Ocidente. Um escritor que renovou a língua portuguesa, publicando uma obra excecional e perdendo outra de igual valor.
Nascido no apogeu do império, testemunhando-lhe os primeiros sinais de decadência e as consequências do desaparecimento de D. Sebastião, a quem dedicou o seu poema épico, morto no dealbar da dominação espanhola, Camões celebrou e contestou os feitos do peito ilustre lusitano e pôs em verso as contradições de uma vida pelo mundo em pedaços repartida. Morreu doente, pobre e desalentado.
Coligindo e relacionando centenas de contributos, compulsando as fontes conhecidas, mas apresentando também dados novos, confrontando as lições adquiridas sobre a vida do autor de Os Lusíadas, Isabel Rio Novo reconstitui a época para reerguer o indivíduo, revelar aspetos escondidos durante séculos e assim restituir a história de uma personalidade extraordinária.
500 anos depois do nascimento de Luís Vaz de Camões, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte é um avanço decisivo no conhecimento da biografia do homem e do poeta, em que o rigor da pesquisa se alia ao registo inconfundível de umas das grandes vozes da literatura portuguesa contemporânea.

A Biblioteca JMO esteve presente:
















Comentário: O nosso grande Poeta, aqui é "(re)descoberto" como nunca o havia sido. O homem, o soldado, o amante, O POETA, o Grande Poeta da Língua Lusa. 
Nas comemorações dos 500 anos do seu nascimento - 1524 - 2024 - FORTUNA, CASO, TEMPO E SORTE - de Isabel Rio Novo, é  uma honrosa homenagem ao Grande Poeta da Língua Lusa.