A NORA E OS ALCATRUZES
JOÃO CORRÊA NUNES
Edição ou reimpressão: 07/06/2023
Chancela: Clube do Autor
Temática: Romance Histórico
JOÃO CORRÊA NUNES
Edição ou reimpressão: 07/06/2023
Chancela: Clube do Autor
Temática: Romance Histórico
O mistério do desaparecimento dos Painéis de São
Vicente
Em Lisboa de 1483, no reinado de D. João II, um crime envolve os painéis de São Vicente.
Quem terá roubado a obra simbólica da nossa cultura?
Que mistérios ainda encerra?
Em Lisboa de 1483, no reinado de D. João II, um crime envolve os painéis de São Vicente.
Quem terá roubado a obra simbólica da nossa cultura?
Que mistérios ainda encerra?
Numa época conturbada, tem lugar um enredo que
envolve os chamados Painéis de Nuno Gonçalves, a mais importante peça da
história da pintura portuguesa.
Desde a sua redescoberta, no fim do século XIX, que se tem discutido o que significam, quem retratam, porque desapareceram durante 400 anos e mesmo quem os pintou. Muito pouco se sabe ao certo.
O deslindar do que se passou então na Sé de Lisboa vai, ao mesmo tempo, encontrar o culpado do crime aqui apresentado e a explicação para o mistério desta obra de arte.
As coisas podiam-se ter passado assim e, como disse Alexandre Herculano, «o verosímil é o que importa ao que busca as lendas da pátria.»
Desde a sua redescoberta, no fim do século XIX, que se tem discutido o que significam, quem retratam, porque desapareceram durante 400 anos e mesmo quem os pintou. Muito pouco se sabe ao certo.
O deslindar do que se passou então na Sé de Lisboa vai, ao mesmo tempo, encontrar o culpado do crime aqui apresentado e a explicação para o mistério desta obra de arte.
As coisas podiam-se ter passado assim e, como disse Alexandre Herculano, «o verosímil é o que importa ao que busca as lendas da pátria.»
Comentário:
João Corrêa Nunes, leva o leitor às ruas e ruelas da cidade de Lisboa, em pleno reinado de D. João II, para investigar um crime relacionado com os enigmáticos Painéis de São Vicente obra de Nuno Gonçalves, através de uma narrativa recheada de acção e aventura, em que não falta traição, amores e morte e, pelo meio "levanta o véu" sobre o mistério que envolve os Painéis de São Vicente.
O grande realismo da narrativa, pelo enquadramento prefeito nos factos históricos e na conjuntura sócio-politica do reinado de D. João II, interligando-os com a regência de D. Pedro - durante a menor idade de D. Afonso V - e as consequências da Batalha de Alfarrobeira, torna a "estória" verosimilhante.
Peca pala estrutura da narrativa - em capítulos pequenos (de uma página ) o que, em minha opinião, lhe quebra o ritmo, não fora este senão, seria um optimo romance histórico.
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Classificação: 8/10
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