D. Pedro III: (Reis Consortes de Portugal)
Paulo Drumond Braga
Edição: Junho 2013
Círculo de Leitores
SINOPSE
D. Pedro III (1717-1786), quinto filho de D. João V e de D. Maria Ana
de Áustria, foi rei consorte de Portugal (1777-1786) em virtude de ter
desposado uma sobrinha, a futura rainha D. Maria I. Honesto, sincero, ingénuo,
crédulo, talvez mesmo pouco inteligente
e, ao mesmo tempo, devoto, caritativo, discreto, avarento e teimoso,
foi muito apreciador de caçadas, jogos de cartas e corridas de touros, mas não
era, de todo, um homem dado à cultura.
O famoso mecenato que exerceu prendeu-se sempre com o embelezamento de
espaços que lhe pertenciam, como o palácio de Queluz e a quinta de Caxias. Por
outro lado, o gosto pela ópera advinha mais de algo que se tornara rotineiro na
corte portuguesa
do que propriamente de uma apurada sensibilidade musical.
Como rei, embora tenha tentado que se fizesse justiça em relação a
certos aspetos do reinado de seu irmão mais velho, D. José I, não se pode dizer
que fosse um homem de causas. Tinha, entretanto, enorme ascendente sobre a
mulher, parecendo claro que influenciou a tomada de algumas decisões, inspirou
várias nomeações e contribuiu para o afastamento ou para a manutenção à margem
de algumas figuras que lhe eram menos simpáticas.
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