«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





quarta-feira, 5 de junho de 2024

D. Pedro III: (Reis Consortes de Portugal) - Paulo Drumond Braga

Nova entrada na Biblioteca JMO

D. Pedro III: (Reis Consortes de Portugal)

Paulo Drumond Braga

Edição: Junho 2013

Círculo de Leitores

 



SINOPSE

D. Pedro III (1717-1786), quinto filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, foi rei consorte de Portugal (1777-1786) em virtude de ter desposado uma sobrinha, a futura rainha D. Maria I. Honesto, sincero, ingénuo, crédulo, talvez mesmo pouco inteligente

e, ao mesmo tempo, devoto, caritativo, discreto, avarento e teimoso, foi muito apreciador de caçadas, jogos de cartas e corridas de touros, mas não era, de todo, um homem dado à cultura.

O famoso mecenato que exerceu prendeu-se sempre com o embelezamento de espaços que lhe pertenciam, como o palácio de Queluz e a quinta de Caxias. Por outro lado, o gosto pela ópera advinha mais de algo que se tornara rotineiro na corte portuguesa

do que propriamente de uma apurada sensibilidade musical.

Como rei, embora tenha tentado que se fizesse justiça em relação a certos aspetos do reinado de seu irmão mais velho, D. José I, não se pode dizer que fosse um homem de causas. Tinha, entretanto, enorme ascendente sobre a mulher, parecendo claro que influenciou a tomada de algumas decisões, inspirou várias nomeações e contribuiu para o afastamento ou para a manutenção à margem de algumas figuras que lhe eram menos simpáticas.

 

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