«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





domingo, 18 de julho de 2021

A ESTREIA DO AUTO DA ÍNDIA - João Paulo Oliveira e Costa








A ESTREIA DO AUTO DA ÍNDIA - ROMANCE HISTÓRICO - 

João Paulo Oliveira e Costa

Edição/reimpressão: Abril de 2021

Circulo de Leitores / Editor: Temas e Debates

SINOPSe

Numa tarde de primavera do ano de 1509, a pacatez de Almada é  sobressaltada pelo aparecimento de Zeferino, um antigo degredado, regressa da Índia e encontra a sua esposa casada com o sobrinho do alcaide; o degredado percebe então que a sua morte tinha sido anunciada havia sete anos. E, embora seja atirado de novo para os calabouços, Zeferino não desiste da sua Filipa. No mesmo dia começam a chegar à vila Gil Vicente e os atores que iriam representar dentro de poucas semanas o Auto da Índia. A protagonista do auto é uma cristã-nova, de memórias tristes, que tem o seu marido na Índia. Entretanto, o desassossego toma conta da vila: Vasco de Melo, chefe dos espiões d’el-rei, e os seus auxiliares montam o cerco a um pirata e em poucos dias ocorrem quatro assassinatos, envoltos num mistério insolúvel; a única pista é uma velha, logo transformada em bruxa, mas o alcaide também levanta suspeitas. Finalmente, a vila sossega e a rainha D. Leonor assiste à estreia do Auto da Índia sem saber que perto de si está a pessoa responsável pelos terríveis quatro crimes que atemorizaram a vila; enquanto isso uma nau da Índia chegava a Cascais e o enredo teatral torna-se realidade.

Comentário:

"Em 1509, Gil Vicente produziu e apresentou, em Almada, o Auto da Índia para a rainha D. Leonor, irmã de D. Manuel I, viúva de D. João II e neta de D. Duarte." 
Partindo deste facto histórico, - João Paulo de Oliveira e Costa, em A Estreia do Auto da Índia, com uma  linguagem simples e acessível, conta uma estória dentro da história, em que a ficção (estória) se encaixa com perfeição na realidade (história), onde não falta a acção, mistério, amor, ódio, vingança. Pela qualidade da narrativa transporta o leitor para o palco da estória e da história.

Classificação: 10/10

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