«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





domingo, 25 de julho de 2021

FELECIANO - A. M. Pires Cabral

 


    





FELECIANO

A. M. Pires Cabral 
Edições Tinta da China
1ª Edição / Junho de 2021

A.M. Pires Cabral nasceu em Chacim, Macedo de Cavaleiros, em 1941. Licenciou-se em Filologia Germânica. Foi professor e animador cultural. Publicou vários volumes de crónicas e de ficção, tendo ganho o Prémio Círculo de Leitores, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco e o Grande Prémio de Literatura

É com orgulho como Macedense que publico esta entrada no meu "blogue"


SINOPSE

UM ROMANCE PICARESCO, RETRATO DE PORTUGAL NO SÉCULO XX

Ninguém pense que o nosso protagonista, lá por ter recebido na pia o nome de Feliciano, reforçado pelo sobrenome de Boaventura, foi um homem feliz. Pelo contrário, foi a mais infeliz das criaturas, a quem tudo de mal aconteceu na sua existência breve, desde o berço até à cova. Seria caso para dizermos que o nome da personagem é tragicamente irónico — se não soubéssemos que é antes um inofensivo divertimento do autor.

Feliciano é em primeiro lugar a história das mil desventuras de um homem malfadado, que aos poucos o vão levando à loucura e à morte. É também o retrato de uma vila do interior, com as suas figuras típicas e os seus tiques, e do seu confronto com os novos tempos que desembocam no 25 de Abril. E é ainda uma reflexão sobre o mistério da sorte e do azar.

Comentário: 
Deixou  a sua mão ensinar o caminho ao material de que disponha e construiu  uma história, contando a desventurada  vida  de Feliciano Boaventura,  caído à nascença  na teia de Madame Malapata, tão pouca ventura teve, que  se  batizado  com o nome - INFELICIANO MAVENTURA -, pela primeira vez profético teria sido o  "vinho" do padre Inácio Bulas. 
Tendo como material  uma tão mal fadada vida, contar história que viesse a ser  Obra Literária,  só se o livro se fosse escrevendo, talvez de quando em quando a si próprio,  mas sempre pela mão e com a Arte de quem escreveu. Resultou assim, graças a mão e à Arte do escrevedor, outra coisa não se esperava dessa mão, uma GRANDE OBRA LITERÁRIA.

Classificação 10/10






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