«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





sexta-feira, 28 de junho de 2024

Filipa de Lencastre – A rainha que mudou Portugal - Isabel Stilwell

Nova entrada na Biblioteca JMO

Filipa de Lencastre – A rainha que mudou Portugal
Isabel Stilwell

17ª edição: Junho de 2009
Editora Esfera dos Livros

DESCRIÇÃO

Filipa de Lencastre, mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma corte tão diferente da sua, deu à luz, aos 28 anos, o primeiro dos seus oito filhos - a chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação. Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal, desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal, onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afetos, aventuras e intrigas.


quarta-feira, 26 de junho de 2024

Cerromaior - Manuel da Fonseca

Nova entrada na Biblioteca JMO

Cerromaior
Manuel da Fonseca
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia
(1ª Edição - 1943 - PUBLICAÇÃO: Lisboa : Edirorial Inquérito.)
 Editor A Bela e o Monstro
Coleção Biblioteca da censura

Nota: " No prefácio à edição de 1982, o autor explica as condições particulares que rodearam a primeira edição desta obra basilar do neorrealismo português: submetido a uma censura prévia, o original da obra foi largamente truncado, correspondendo a edição de 1982 a uma tentativa de reconstituição de um manuscrito, entretanto, perdido. Ainda no prefácio, recorda com amargura a polémica receção com o que livro foi acolhido, sobretudo pela crítica, que se digladiou sobre a qualidade literária do romance. Insensível ao carácter de símbolo que os espaços e algumas personagens assumem no romance, a crítica reagiu contra uma escrita romanesca que, de acordo com coordenadas estéticas neorrealistas, rompia com cânones narrativos tradicionais, pela ausência de uma intriga que centralizasse os feixos narrativos, pela despretensão da escrita, límpida e simples, pela realidade social e regional que trazia para a literatura. Cerromaior, nome imaginário de uma vila alentejana, sugere um espaço fechado, uma atmosfera sufocante e rude, onde se desenrolaram em simultâneo as tragédias de uma povoação oprimida pela miséria e pela tirania dos senhores da Casa Vã. O espaço da prisão, com que se inicia e encerra o romance, depois de uma longa retrospetiva que descreveu o itinerário iniciático do crescimento de Adriano, numa aprendizagem da vida, das injustiças, da hipocrisia, da mesquinhez humana, e numa progressiva revolta contra a sociedade, simboliza outras prisões: a prisão das convenções sociais que impõem o recalcamento sexual de algumas personagens, nomeadamente de Adriano ou Lena; a prisão das recordações, de frases e imagens que a cada passo assolam as personagens; a prisão maior da fome e da miséria que tolhe a dignidade de ceifeiros e desempregados. No entanto, o romance vai descrevendo também um percurso de libertação, que, com Doninha, culmina na loucura, mas que, em Adriano, vai da realização sexual até à capacidade de assumir as suas opções e à violência contra os representantes da repressão. O enclausuramento final de Adriano deixa, por isso, em aberto uma nota positiva: "Puro e sem pecados, o coração batia-lhe. Ergueu-se. Ia caminhar. Visíveis, à sua volta, os pobres que tapavam o portão do quintal, Doninha, Zé da Água, Tóino Revel, Bia Rosa, Inácia, Antoninha, Maltês e os ceifeiros da Fonte Velha seguiam-no. Ao lado, passo a passo, a mãe ia também - nem ele sabia para onde, mas tinha a certeza de que era para uma planície de fartura e paz."


sexta-feira, 21 de junho de 2024

A SENHORA DAS ÍNDIAS - Alberto S. Santos

Nova entrada na Biblioteca JMO

A SENHORA DAS ÍNDIAS
de Alberto S. Santos

Edição/reimpressão: 05-2024
Editor: Porto Editora
 






SINOPSE
​​Nos séculos de ouro da presença portuguesa na Índia, uma mulher cristã protagonizou uma história de amor proibido com o poderoso imperador do Indostão.
Juliana Dias da Costa, mulher excecional formada pelos jesuítas, rompeu os cânones do seu tempo, revelando uma cultura científica fora do comum e grandes habilidades diplomáticas, o que fez dela uma figura de grande destaque na corte mais rica e próspera do mundo. Tendo permanecido fiel à sua fé num ambiente predominantemente islâmico, Juliana ajudou a expandir a sua religião, ganhando reconhecimento tanto dos imperadores mogóis como do rei português.
A Senhora das Índias recorda uma paixão inesperada e o contexto histórico rico e fascinante do império mogol e das relações entre Portugal e a Índia.
Uma extraordinária história de amor e coragem que atravessa fronteiras e culturas, e que deixou um legado inigualável.

 

terça-feira, 18 de junho de 2024

Brutal Prince Paixão sem limites - Sophie Lark

Nova entrada na Biblioteca JMO

Brutal Prince
Paixão sem limites

Sophie Lark

Edição/reimpressão: 06-2024
Editor: 5 Sentidos

 


SINOPSE
PIOR COMBINAÇÃO ERA IMPOSSÍVEL
Os Griffin e os Gallo têm lutado pelo controlo do submundo de Chicago há gerações.
A rivalidade das duas famílias sempre foi intensa, mas ultrapassa todos os limites quando Aida, a irmã mais nova e mais selvagem dos Gallo, invade uma festa na mansão Griffin e acidentalmente pega fogo à biblioteca.
Para evitar uma guerra de gangues, o pai da jovem combina rapidamente o casamento entre ela e Callum Griffin, o filho mais velho e herdeiro da máfia irlandesa.
Frio, ambicioso e brutal, Callum está determinado a domar a sua noiva. Já Aida, famosamente feroz e imprevisível, tem mais de pantera do que de gatinha…
Ela tem um cadeado à volta do coração. Ele tem algo a provar.
Na luta por quem manda em quem, quem é que irá cair primeiro?

sábado, 8 de junho de 2024

Fernão de Magalhães - José Manuel Garcia

Nova entrada na Biblioteca JMO

Fernão de Magalhães
(Herói, traidor ou mito: a história do primeiro homem a abraçar o mundo)
José Manuel Garcia
 
Editor: Manuscrito Editora
Data de Lançamento: Outubro de 2019

 



SINOPSE
 
Entre 1505 e 1512, Fernão de Magalhães fez a primeira metade da sua viagem em torno da Terra, estendendo o braço direito para oriente. O braço esquerdo foi lançado para ocidente entre 1519 e 1521, tornando-o assim no primeiro homem a realizar a viagem de circum-navegação do planeta.
O historiador José Manuel Garcia traz-nos um relato completo desta viagem à volta do mundo, sem esquecer o homem que ultrapassou o estreito que ganhou o seu nome: Estreito de Magalhães. Herói, traidor dos interesses portugueses ou mito, esta personagem, uma das mais famosas da nossa História, tem despoletado grandes questões que aqui se procuram esclarecer.
Dotado de uma tenacidade inabalável e de uma sabedoria na arte de navegar, uniu oceanos e ligou mundos naquilo que foi a origem do processo de globalização que agora vivemos. Baseado numa apurada investigação e consulta de fontes, este livro conta a história de como foi feita a mais difícil, longa e significativa viagem marítima.
Uma proeza que ficou marcada na História da Humanidade.

 

1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal - Emílio Miranda

Nova entrada na Biblioteca JMO

1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal

Emílio Miranda

 

Editor: Marcador

Data de Lançamento: Março de 2015

 





SINOPSE


Ano de 1089. Uma nação em formação ergue-se na bruma do tempo, movida pelo forte e leal braço do povo, pelo arrojo de senhores feudais e pela fé nos ditames da Igreja e dos seus ministros. Num velho mosteiro, são muitas e sinceras as preces, mas também as manobras pela conquista do poder nesse novo território.
Magistralmente concebido, 1089 - O Livro Perdido das Origens de Portugal relata, de forma precisa, viva e cativante, os dias da fundação de Portugal tendo como palco central as terras de um mosteiro beneditino. E não deixa de fora relatos concisos da ambição dos homens e, em particular, dos da Igreja, com os seus segredos e jogos de luz e sombra.
No alvor da nação, plebeus e senhores lutam pelo Céu e pela Liberdade. Um antigo mosteiro esconde ambições, desejos e amores proibidos. 1089 - O livro perdido das origens de Portugal, o nascimento de uma nação, as lutas dos homens, o destino de um povo.

 

quarta-feira, 5 de junho de 2024

D. Pedro III: (Reis Consortes de Portugal) - Paulo Drumond Braga

Nova entrada na Biblioteca JMO

D. Pedro III: (Reis Consortes de Portugal)

Paulo Drumond Braga

Edição: Junho 2013

Círculo de Leitores

 



SINOPSE

D. Pedro III (1717-1786), quinto filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, foi rei consorte de Portugal (1777-1786) em virtude de ter desposado uma sobrinha, a futura rainha D. Maria I. Honesto, sincero, ingénuo, crédulo, talvez mesmo pouco inteligente

e, ao mesmo tempo, devoto, caritativo, discreto, avarento e teimoso, foi muito apreciador de caçadas, jogos de cartas e corridas de touros, mas não era, de todo, um homem dado à cultura.

O famoso mecenato que exerceu prendeu-se sempre com o embelezamento de espaços que lhe pertenciam, como o palácio de Queluz e a quinta de Caxias. Por outro lado, o gosto pela ópera advinha mais de algo que se tornara rotineiro na corte portuguesa

do que propriamente de uma apurada sensibilidade musical.

Como rei, embora tenha tentado que se fizesse justiça em relação a certos aspetos do reinado de seu irmão mais velho, D. José I, não se pode dizer que fosse um homem de causas. Tinha, entretanto, enorme ascendente sobre a mulher, parecendo claro que influenciou a tomada de algumas decisões, inspirou várias nomeações e contribuiu para o afastamento ou para a manutenção à margem de algumas figuras que lhe eram menos simpáticas.

 

D. Fernando II (Reis consortes de Portugal) - Maria Antónia Lopes.

Nova entrada na Biblioteca JMO

D. Fernando II (Reis consortes de Portugal)

Maria Antónia Lopes.

Edição Junho 2013

Círculo de Leitores

 

 

SINOPSE

Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha nasceu em Viena, em 1816, no seio de uma família saxo-austro-húngara. Pelo seu casamento em 1836 com a rainha D. Maria II, tornou-se príncipe português e no ano seguinte, com o nascimento de um herdeiro, rei consorte de Portugal. Sem se omitir o protagonismo político de D. Fernando, incluindo a sua recusa em ser rei da Grécia e rei de Espanha (talvez lhe devamos a independência), salienta-se a sua vida privada, aquela que este homem culto e sociável, orgulhoso e egocêntrico, mas dotado de uma alegria inata e de uma personalidade cativante, verdadeiramente apreciava.
Foi, aliás, o seu comportamento a nível familiar que provocou as duas grandes polémicas da sua vida: em 1869, ao casar por amor com uma antiga cantora e, quando morreu, ao saber-se que lhe deixara o Palácio e Jardins da Pena. Porque agrada mais à sensibilidade atual, o segundo casamento tem feito esquecer o primeiro, uma união feliz que a morte da rainha desfez em 1853 e deixou o viúvo destroçado.

 

O Vermelho e o Verde - José Jorge Letria


Nova entrada na Biblioteca JMO

O Vermelho e o Verde

José Jorge Letria

Data de Lançamento: abril de 2010

Editor: Planeta

 


SINOPSE

O Vermelho e o Verde é um intenso fresco narrativo cuja acção decorre entre 1 de Fevereiro de 1908, dia do regicídio, e o fim do Verão de 1918, ano da gripe espanhola, do fim da Primeira Guerra Mundial e do assassinato de Sidónio Pais, na Estação do Rossio. Neste romance confrontam-se ideias e personalidades, afectos e memórias, sonhos e desaires, republicanos e monárquicos, pais e filhos, e ainda modos distintos e conflituantes de pensar Portugal.

Elegendo como protagonista um jovem civil que combate na Rotunda ao lado de Machado Santos e que mais tarde será ferido na Flandres, integrado no Corpo Expedicionário Português, José Jorge Letria fornece ao leitor uma visão emotiva e dramática de uma época em que Portugal rompeu com um passado de séculos. As duas cores que se combinam no título do livro, e que são as dominantes na Bandeira Nacional, representam também o confronto entre ideais e afectos, entre seres humanos e as suas visões do mundo. Neste novo romance José Jorge Letria não só revela uma extraordinária mestria narrativa de forte pendor poético mas também a alma incendiária de paixão revolucionária dos protagonistas reais e ficcionais desses anos de sonho, tensão e mudança.