«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.»

Jacques Bossuet





sábado, 10 de abril de 2021

Os Canibais e Outros Contos - Álvaro Carvalhal

Nova entrada na Biblioteca JMO

Os Canibais e Outros Contos

Álvaro Carvalhal

Editor: Livros do Brasil

Colecção: Clássicos Portugueses

Edição/reimpressão: 04-2021

ÁLVARO DO CARVALHAL Nasceu em Padrela, no concelho de Valpaços, a 3 de fevereiro de 1844. Iniciou a sua atividade literária com 17 anos, quando, ainda aluno do liceu, publica a peça O Castigo da Vingança. A escolha de temas profundamente inquietantes, onde se cruzam o fantástico, o exótico, a ironia e o medo, fazem dele um caso singular na literatura oitocentista portuguesa. Longo seria o caminho até que as letras portuguesas lhe abrissem o seu corredor, reconhecendo o valor inestimável das narrativas recolhidas em Contos, que tentou ao máximo preparar antes de ser vitimado por um aneurisma. Morreu a 14 de março de 1868, com apenas 24 anos, enquanto frequentava o quarto ano de Direito na Universidade de Coimbra.

SINOPSE

Acometido por um aneurisma, Álvaro do Carvalhal esforçou-se até ao fim para terminar os seus Contos, seis histórias de humor negro onde o sobrenatural invade, sem concessões, o consciente do leitor. Nesta viagem, será impossível desviar o olhar dos fantasmas que se abeiram para dominar a noite, esquecer as trágicas vidas dos casais interrompidas pela vingança e pelo ciúme, ou o delírio de um jogador viciado. Em «Os Canibais», o conto de culto do género fantástico português que empresta o título a este livro, adaptado habilmente ao cinema por Manoel de Oliveira, seguimos o desespero de Margarida e do visconde de Aveleda, separados por um corpo monstruosamente mutilado… Embora excluído do cânone literário oitocentista por ser tido como escritor maldito, Álvaro do Carvalhal ensaia aqui uma das experiências mais notáveis do romantismo português, dada à estampa pela primeira vez em 1868

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